Capítulo 5.

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7 de agosto de 2038. - 9h21min56seg.
Clima: chuvoso.

*Angela POV*

Naquele momento, eu ainda estava em casa, mais especificamente no quintal. Lá, eu plantava diversas flores e plantas, o que fazia com que os vizinhos sempre viessem visitar minha casa para ver essa parte. Eu realmente gosto de muito de plantas, principalmente de flores.

Eu estava colhendo algumas rosas vermelhas para trocar as amarelas que estavam na minha mesa do escritório, pois, infelizmente, elas já estavam morrendo. Peguei 8 delas, e envolvi os seus caules em um papel só. Parei para analisá-las por um tempo, e um sorriso foi lentamente se formando. Elas eram muito bonitas. Ao terminar de arrumá-las, eu entrei de novo em minha casa, as deixei sobre o balcão da cozinha e fui me trocar, rápido. Eu cheguei a um ponto de não ligar mais para as roupas que eu usava para ir trabalhar. A minha mania era sempre ir de salto alto; o que era uma péssima ideia, principalmente se tínhamos que perseguir alguém. Coloquei uma roupa simples e meio folgada. Ninguém iria ligar mesmo.

Visualização da roupa:

Amarrei os meus cabelos em um rabo de cavalo, passei um perfume e saí do banheiro

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Amarrei os meus cabelos em um rabo de cavalo, passei um perfume e saí do banheiro. Eu tinha combinado que o Hank iria me buscar para irmos trabalhar lá pelas 09h30, então só estava esperando a buzina do carro dele soar na frente da casa. Nesse meio tempo, fiquei dando carinho e beijinhos em Luc, e conferindo se eu deixei a quantidade de comida e água correta para ele. Estava tudo organizado. Logo, escutei Hank buzinando e me chamando.

- Angela, 'vambora!

Sorri ao escutá-lo. Dei um último beijo na cabeça de Luc, peguei a minha bolsa e as flores, e em seguida, saí de casa. Fui me aproximando do carro rapidamente por causa da chuva, e notei que tinha alguém no banco de trás. Não sabia quem era, até ver um leve brilho azul: era Connor! Ele veio me buscar também. Entrei no carro, um pouco molhada.

- Bom dia, gente.
- Bom dia, Angela. - Disse Connor.
- Que porra de flores são essas? Vai levar elas pro seu namoradinho?
- Pff, não... Eu vou trocar as que estão na minha mesa. Elas já estão envelhecendo, tadinhas.
- Mas enfim, tocando nesse assunto, faz tempo que eu não vejo o Gabriel. Por onde ele anda?
- ... Bem... Por aí.

Acabei perdendo um pouco a animação. Não era por culpa de Hank obviamente, mas me lembrar da situação que estávamos me fazia ter apertos no peito. Daqueles ruins. Ele percebeu aquilo, então, decidiu ficar quieto e começou a dirigir. O silêncio foi quebrado por Connor.

- Se me permite perguntar, Angela. - Olhei para ele. - Você planta flores em sua casa?
- Ah, planto sim! O meu quintal é cheio de plantinhas, das mais variadas. Eu gosto. Elas dão uma cor pra casa, e deixa o quintal ainda mais colorido. Tem várias rosas amarelas, brancas, vermelhas, azuis e violetas.
- Só espero que não tenha umas plantas esquisitas, se é que você me entende. - Ironizou Hank, e eu ri.
- Bem... Nunca se sabe.
- Você planta maconha em sua casa, detetive?
- Quê? Não! - Dei outra risada. Hank não resistiu, e riu também. - Foi apenas uma brincadeira. Eu jamais faria essas coisas.
- Ah... Compreendo.

Penso, Logo Existo (A Connor Fanfic | DBH). - Pause.Onde histórias criam vida. Descubra agora