Capítulo 1.

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4 de agosto de 2038. - 23h54min12seg.
Clima: razoável; 20° C.

Em uma rua não tão bem iluminada e também não muito movimentada, entre os dois postes que mais funcionavam dali, uma simples casa poderia ser encontrada ali.

Em uma rua não tão bem iluminada e também não muito movimentada, entre os dois postes que mais funcionavam dali, uma simples casa poderia ser encontrada ali

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Era de tamanho "normal", feita de madeira. Talvez, as pessoas que viviam entre os anos 2000 e 2020 não pensavam que em 2038 ainda existisse esse tipo de casa; o que é extremamente normal. Essa situação pode ser relacionada à expectativa que o filme "De Volta Para o Futuro", de 1985, colocava na possível existência de transportes voadores em 2015. A linha temporal e a evolução humana são bem esquisitas, caso fossem analisadas. Mas isso não quer dizer que os transportes voadores não tenham chegado.

No ano atual, podemos perceber que a humanidade apoderou-se sobre a tecnologia, criando os androids. Robôs que assumem uma forma humana, criados para diversas funções, mas todas com o fim de ajudar a espécie que os criou: detetives, cuidadores, donos de casa, lixeiros, balconistas... Infinitas possibilidades. Mesmo que fosse uma ideia fascinante, nem todos estavam de acordo com aquilo. Apenas os viam como peças de lixo, que a sua única utilidade era roubar os empregos e atrapalhar. Os seres humanos são interessantes, não? Inventam todos os meios possíveis para a sua extinção; uma morte lenta de toda a raça, começando pelo meio ambiente, e indo até a criação de robôs apenas porque eles não queriam fazer o trabalho sujo. Mas enfim, paremos de enrolação.

Voltando ao presente, nada muda naquela rua por uns 5 minutos, até o momento que, do nada, uma moto preta estaciona na lateral esquerda da mesma casa citada anteriormente. A figura, ou mais especificamente, uma mulher, utilizava uma camisa branca, jaqueta de couro preta, calças jeans escuras e uma bota escura. Não dava para ver o seu rosto, já que estava totalmente tampado com o seu capacete, da mesma cor do automóvel. Ela desligou a moto e afastou-se da mesma, caminhando com passos rápidos até a escada, que subiu em menos de 5 segundos. Parou de frente para a porta, e antes de destrancá-la, retirou o seu capacete. Dali, os seus longos cabelos caíram, e a sua face fora revelada: fios castanhos, olhos azuis, lábios em formato de "coração"... Uma bela mulher, que se chamava Angela.

Sem esperar muito, a garota destrancou a porta e adentrou em sua residência rapidamente, querendo retirar os seus sapatos o mais rápido possível. Aquele dia foi bem exaustivo por causa de seu trabalho, na DDP, Departamento de Polícia de Detroit. Ela era uma detetive, que trabalhava na área de ir atrás de androids divergentes, ou seja, aqueles que pararam de obedecer os seus donos e acabaram comentando crimes contra eles ou com outras pessoas. Dessa vez, um android teria matado a sua ex-dona à tiros, após ela ter o agredido fisicamente com socos e chutes. Para falar a verdade, Angela entendia os motivos dele; era apenas a melhor forma que achou para se defender. É claro que matar não era certo, mas infelizmente, algumas situações acabavam levando a pessoa a ser obrigada cometer tais delitos. Ele também era um ser vivo, no final das contas.

Penso, Logo Existo (A Connor Fanfic | DBH). - Pause.Onde histórias criam vida. Descubra agora