Parte 3

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Bom dia meu povo,

Espero de coração que estejam mesmo se apaixonando por Marina e Bruna.

Fico com um sorriso enorme quando ganho comentários e opiniões. Não há nada mais gratificante s2

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Olhei em meu relógio impacientemente. Hoje eu não estava no meu melhor dia. Não conseguia fingir tranquilidade nem no ambiente de trabalho. Funcionava no meu automático. Digitava. Atendia. Sorria falsamente para alguns empresários e advogados. Jonas se mantivera em seu devido canto até agora, apenas me deu uma boa tarde e perguntou se eu queria café.

                Minha mente trabalhava no que fazer a respeito de Bruna. Ignorei sua existente na faculdade, mas pude ver que ela não estava mais grudada aquele garoto. Mas, ela também não me procurara, nem falou um "oi". Então, não seria eu a ir atrás dela. Quem fez toda a confusão não teria sido eu.

                Meu celular tocou e cogitei não atender, quando olhei o visor suspirei.

                Pai.

                -Olá, pai! — eu disse sem ânimo.

                -Como está minha garota?

                -Estudando muito e trabalhando, nesse exato momento. E o senhor? — apoiei meus cotovelos na mesa.

                -Você sabe... Cheguei de viagem hoje. Conheci um rapaz de muito boa influência... — gemi frustrada. Conhecia essa história. - ... Conversei com ele sobre você e sua faculdade. Acho interessante para você que o conheça. Ele te ligará, passei seu número. — ele nem hesitou ao falar isso. Simplesmente jogou tudo como se fosse o certo a fazer.

                Fiquei chocada.

                -Você deu meu número para um completo estranho? Enlouqueceu? — praticamente gritei. Simons virou sua atenção para mim e eu evitei encará-lo.

                -Está na hora de você arrumar alguém, e de preferência de boa influência e de meu conhecimento. — sempre direto e controlador. Isso me frustrava.

                -Agradeço, mas dispenso. — fui curta e grossa.

                -Você não sabe exatamente o melhor para si. —senti a raiva em sua voz.

                -Não irei ficar com alguém por que você aprova, por que é do seu conhecimento... Não quero saber de ninguém. — esbravejei.

                -O que quer da vida então? Sair com aquela sua amiga...

                - Quero que me deixe em paz. — desliguei o celular sem esperar sua resposta.

                Se antes eu estava no meu pior dia, agora me encontrava no pior do pior dia. Estava tudo uma verdadeira merda, uma confusão. Maldito dia que meus pais resolveram me fazer. Não pedi para estar aqui, mas também não quer dizer que eles tinham autoria completa sobre mim e o que devo fazer.

                Ele era completamente controlador. Tinha que ser tudo conforme sua concepção, e ai de sair da linha. Confesso ter puxado a teimosia dele, mas eu era minha mãe toda, um doce.

                Meu pai não sabia exatamente a respeito da minha sexualidade, e eu não confessaria tão cedo.

                Simons continuava a me encarar. Arqueei minhas sobrancelhas.

Doce GarotaOnde histórias criam vida. Descubra agora