Doce Garota

Parte 14

Eu não abandonei aqui! Ok, meus amores?

Como expliquei antes, estou com um bloqueio terrível para escrever. Ando escrevendo em câmera lenta... É horrível isso e já não sei o que fazer para me desbloquear desse apagão. Espero muito que entendam... É complicado quando você tem a história na cabeça, mas no nada tem apagão e se vê na estaca zero. Vou continuar lutando para finalizar essa história, que é muito importante para mim.

Perdão meus amores s2

(perdão qualquer erro de português, irei pegar um tempo para revisar a história toda

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Não era uma tarefa fácil apagar as marcas das noites mal dormidas de meu rosto. Meus olhos estavam cansados e com enormes olheiras. Minha pele fora afetada por tanto estresse e cansaço. Encarei-me no espelho e me surpreendi por ter deixado as coisas me afetarem a esse ponto. Suspirei me lamentando e me concentrei em espalhar a base em meu rosto, concentrando mais quantidade abaixo dos meus olhos. Aos poucos as marcas foram desaparecendo como mágica. Eu precisava ficar perfeita, impecável. Hoje era a festa da empresa, e eu iria ajudar a receber os convidados mais prestigiados. Tudo com a ajuda de Isabel, obviamente.

O salão era em um prédio em frente à praia, estava tudo maravilhosamente perfeito. Seria um ambiente elegante e proporcionaria uma vista que tiraria aquele aspecto carregado de uma empresa tão grande quanto essa. Optamos por uma decoração mais alegre, com luzes em neon, mas não muito exagerado. As mesas possuíam enfeites de Arte Moderna e todo o resto era decorado com o mesmo patamar. O propósito era colorir o preto e cinza que era o uniforme dos advogados e executivos que iriam à festa.

Terminei de fazer minha maquiagem finalizando com um batom vermelho. Meu cabelo estava preso em um coque bagunçado e com mechas rebeldes soltas. Meus olhos já não aparentavam tanto esgotamento, apenas pareciam vazios, como eu estava por dentro. Tudo bem, eu teria que pôr a máscara de um sorriso impecável e socializar com cada ser vivo naquela festa. Fechei o zíper da lateral do meu vestido tubinho preto. Calcei meus sapatos nude.

Eu havia convidado Jéssica para ir comigo, que aceitou de prontidão e já se encontrava arrumada e me esperando impacientemente. Segundo ela, estava com vontade de experimentar do buffet chique que fora encomendado. Sorri ao pensar na animação dela somente em mencionar a palavra buffet. Minha querida amiga esbanjava beleza em um vestido de cor salmão que era justo no busto e soltinho da cintura para baixo. Usava saltos na cor amarelo bem clarinho e seus cabelos estavam soltos e comportados. Ela estava o verdadeiro verão, aquecia e coloria.

-O taxi chegou, Marina!- ela berrava e eu escutei o barulho de seus saltos pela sala. – Arrasta essa bunda para fora do quarto!

Peguei minha bolsa e verifiquei meus pertences, guardando o celular logo em seguida. Não pude de deixar de checar se tinha mais alguma mensagem de Bruna. Depois do ocorrido na faculdade, ela não me procurou novamente. Talvez não fosse tão importante assim lutar por mim do mesmo modo que já fiz por ela. Pisquei exageradamente para afastar tais pensamentos de minha mente.

Corri em passos firmes até o taxi.

[...]

O carro parou em frente ao grande prédio que já podia ver tamanha movimentação na porta. Seguranças revistando e confirmando na lista a presença de cada um que entrava. Mulheres chiques com seus vestidos chiques por todo lado, agarradas aos braços de seus companheiros. Algumas eram esposas, outras apenas amantes. Desci do taxi acompanhada de uma Jéssica sorridente. Andei calmamente até a entrada da festa e os seguranças me cumprimentaram, abrindo passagem para mim e minha amiga. Entramos no elevador e aguardei até chegarmos ao destino.