Ten Days - Joseph Quinn

Fã número 1 (Dia 5)

Quando acordei no dia seguinte, os mesmos pensamentos rondavam minha mente e aquilo estava tirando a minha paz.

Eu tinha ficado acordada até tarde pensando na vida, em meus sentimentos, e concluí que nunca estive tão dividida.

Sentia uma felicidade enorme por ter realizado meu sonho e muito pavor por imaginar como seria minha vida depois que tudo acabasse.

Cansada de me torturar, levantei-me e ao pegar meu celular, vi que havia duas ligações de Emily. Na mesma hora respondi e combinei de nos encontrarmos para tomar o café da manhã.

Em quinze minutos estava pronta e indo em direção ao pequeno restaurante.

Chegando lá, Joseph também se encontrava à mesa e meu coração quase parou. Ele estava de jeans e camisa polo branca. Uma tentação.

— Bom dia, linda — falou e me deu um selinho.

Estranhei aquele tratamento, mas retribuí e depois de cumprimentar Emily, sentei-me ao lado dela.

Cinco minutos depois o telefone dele tocou.

— Oi, Scott — ele atendeu e nos deixou a sós.

Eu já tinha perdido a conta de quantas vezes o cara havia ligado para Joseph nos últimos dias, ligações que ficaram mais frequentes e muito mais longas depois que Lisa ficou sabendo que estávamos "juntos".

Para não me estressar, resolvi matar minha curiosidade:

— E então, em que consiste essa noite dos garotos?

Ela riu com gosto, já adivinhando o que passou pela minha cabeça.

— Não se preocupe, tudo o que eles fazem é beber enquanto assistem alguma luta ou jogo de futebol que esteja passando ou então jogam sinuca, baralho, essas coisas. Não há mulheres envolvidas.

O alívio que senti era bem preocupante, eu não deveria me sentir daquela forma, mas já estava achando que era uma batalha perdida.

Quando Joseph voltou, tomamos café com sua mão descansando em minha coxa como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eu às vezes me esquecia do quanto ele era famoso e de que, mesmo de férias, deveria haver mil preocupações em sua cabeça.

Isso me fez pensar no quanto nossos mundos eram diferentes, mas eu não queria pensar no abismo que iria nos separar em algum momento. Principalmente porque não tínhamos nenhum tipo de compromisso. Nós estávamos tendo um romance de férias e quanto antes eu colocasse aquilo em minha cabeça, melhor.

Após o café da manhã Joseph subiu até o quarto para trocar de roupa e fomos para a piscina, onde Emily e Jacob se juntariam a nós depois.

— Você pode me ajudar com o bronzeador? — pedi e entreguei o tubo

a ele.

Estiquei-me de bruços na espreguiçadeira e logo senti suas mãos

grandes e fortes deslizando o óleo pelos meus ombros e costas.

Seu toque era gentil com uma dose de firmeza nos lugares certos, como uma massagem.

— Quer que eu passe nas pernas também?

— Em tudo, Joseph, em tudo... — falei, quase em transe devido as sensações que tomavam meu corpo.

Com calma, como se também estivesse apreciando aquele momento, ele deslizou as mãos pelas minhas pernas com delicadeza, começando pelo tornozelo até chegar à minha bunda onde, quase como se não pudesse se conter, ele espalmou ambos os lados e apertou.

Com um gemido baixo ele se afastou foi se sentar na espreguiçadeira ao meu lado e na mesma hora percebi que havia uma ereção daquelas dentro de sua bermuda.