Escolhas e Consequências (Romance Lésbico)

Capítulo 34

Nem tenho o que dizer, apenas que estou com muitos bloqueios para essa história kkkk

- Obrigada, Henry. – Levantou-se e foi atrás de Diana, assim que a encontrou, sentou-se do seu lado e segurou sua mão. – Estive cega pelos medos. – Foi a primeira coisa que falou. – Tenho tentado me ocupar para não pensar no que poderá vir acontecer quando confrontar o tal Gerrard, tentei me afastar porquê... – Suspirou pesadamente. – Se o pior acontecer comigo já vai estar acostumada com minha ausência.

O grande dia chegará e com ele muito nervosismo e preocupações, os empregados escolhidos a dedo saiam e entravam da casa, alguns eram policiais disfarçados, Lúcia não teve coragem de contar a Justice que seu pai estava envolvido com o homem o qual elas estavam tentando incriminar por diversos crimes, mas contou a Vicky, que contou para Natalie e as duas se organizaram para a situação.

- Você tem certeza que quer fazer isso? - Natalie perguntou pela decima vez a Diana.

- Eu já disse que sim. - Respondeu enquanto se olhava no espelho. - Você precisa confiar em mim.

- Eu confio, mas pode ser perigoso.

- Eu sei disso, mas ainda assim vou me arriscar. - Vestiu a capa por cima de sua roupa. - Como estou?

- Linda, como sempre. - Se aproximou de sua amada e lhe deu um beijo. - Leve isso com você. - Leve isso. - Entregou para a amada uma adaga linda cheia de pedras preciosas. - Minha mãe pediu para te dar e esse é meu. - Deu a amada um revólver enfield MK II. – Ele tem seis tiros, o suficiente para se proteger ou afugentar.

- Eu não creio que vou precisar disso.

- É melhor prevenir do que remediar.

- Antes que eu vá me prometa que não vai ficar sozinha com esse homem.

- Eu vou convidá-lo para jogar xadrez. – Natalie falou.

- Não sozinha, me prometa.

- Se outra pessoa estiver por perto ele não vai revelar sua verdadeira natureza.

- Ele pode te matar Natalie.

- Ele não vai fazer isso, não aqui. Ele gosta da emoção da caça, lembra? E não vai ser tão fácil dessa vez.

Mesmo descontente Diana teve que aceitar que Natalie ficaria sozinha com aquele homem, então deveria tentar voltar o mais rápido possível. Quando Harold e Diana partiram para alugar o coche que Natalie estava na noite em que foi ao porto a festa também estava se iniciando. Nenhum dos Bordaux que está ali sorrindo estava com o coração tranquilo, mas precisam agir de maneira cordial e que não houvesse desconfiança dos demais. No centro da cidade Harold fazia uma acordo com o dono da carruagem.

- Da última vez você me fez gastar muito, tinha sangue dentro dela e o forro estava rasgado, eu precisei me livrar dela.

- Onde ela está? – Harold perguntou.

- No cemitério de carruagens, perto de onde é despejado o lixo da cidade.

- Obrigado, senhor. – Harold deu ao homem dinheiro pela informação e eles seguiram para o tal cemitério, mas como sabia que estava sendo seguido tentou despistar as pessoas, o que funcionou bem.

- Como vamos achar a tal carruagem? – Diana falou surpresa com o número de carruagens abandonadas ali.

- A coloração dela é vinho, tem buracos de tiro e dentro dela o forro do teto vai estar rasgado.

- Certo. Eu devia ter vindo de botas. – Diana olhou seus sapatos de salto cheios de lama.

Eles iam olhando as carruagens e era bem cansativo, pois tinham muitas, o que acabou distraindo eles da presença de dois homens usando boinas e sobretudo cinza escuro, em suas mãos havia uma tatuagem de faca, o que dizia bem quem eles eram.