Escolhas e Consequências (Romance Lésbico)

Capítulo 07

Mais um capitulo para vocês õ/

CAPITULO 08 DISPONIVEL NO BLOG

- Natalie, haja o que houver, não a beije. – Victória falou baixo. – Ou esse será seu fim. – As palavras ecoavam na cabeça de Natalie, sabia que aquele conselho deveria ser seguido, mas outra parte de si pedia para sentir o calor dos lábios de Diana, não só dos lábios de todo o corpo dela.

Victória nem olhou para o lado quando passou pela porta do quarto de Lúcia, a mesma foi atacada com voracidade pela mulher que pulou em seu colo e lhe deu um beijo desesperado. Se não fosse pelo apoio da porta as duas teriam caído.

- Lúcia... eu... não aguento você. – Victória admitiu. A mulher sorriu e simplesmente desceu de seu colo. – Quer estourar a champanhe primeiro? – Sem dizer uma palavra a mulher de cabelos loiros, tirou tudo da mão de Victória e colocou sobre a escrivaninha.

- Primeiro vamos comemorar nosso aniversário de três anos, depois eu deixo você lamber a champanhe pelo meu corpo. – A mulher puxou Victória pelo paletó e a jogou na cama, para logo em seguida montar sobre ela.

Victória olhou de maneira pervertida todo o corpo seminu de Lúcia, mas no fim seu olhar foi de encontro aos olhos da loira. Castanhos claros, amendoados, sobrancelhas finas, aos poucos desceu o olhar e parou em sua boca. Lábios finos, macios e muito atrativos. Quando Lúcia notou que Victória a encarava seu rosto corou, três anos e ainda se sentia tímida sobre o olhar poderoso dos olhos escuros como noite de Victória. A aparência da mulher gritava que era uma Lady, pele macia e bastante branca, bochechas coradas, cabelos lisos e castanhos, sempre bem tratados e penteados, passou a admirar a Lady e foi pega de surpresa pelo beijo voraz de Victória.

- Vou pular algumas etapas para chegar logo na parte em que eu começo a lamber o champanhe em você. – Victória trocou de posição na cama e deixou Lúcia deitada e começou a derramar um pouco de champanhe sobre sua barriga.

Natalie permanecia parada na porta do quarto de Diana, talvez tenha sido o vinho, não conseguia parar de pensar nos lábios dela. Sacudiu a cabeça diversas vezes, mas era impossível, aqueles pensamentos pareciam enraizados. Quando ia abrir a porta, ela foi aberta, Diana por um momento achou que Natalie tinha ido embora, mas vê-la parada ali, a fez abrir um sorriso contente.

- Eu pensei que tinha ido embora.

- Eu estava pensando em como abrir a porta. – Natalie mostrou as mãos ocupadas. Era uma mentira, mas não podia falar sobre estar pensando nos lábios dela e em como eles eram convidativos.

- Me desculpe, entre, por favor. – Ela deu passagem a Natalie, que foi rapidamente colocar a garrafa e as taças sobre a escrivaninha. Quando virou-se para porta, Diana estava encostada nela, a observando e mordendo o lábio inferior. – Essa é a primeira vez que vejo você usando um traje com gravata. – Natalie olhou para seu traje. – Você fez o nó? – Natalie negou, não sabia fazer nós em gravatas, pediu para deixarem pronta antes dela vestir. – Eu sei fazer. – Diana se aproximou, puxou de leve a gravata de Natalie, fazendo a morena dar um passo em sua direção. – Então creio que não terá problemas se eu a retirar, certo?

- Não. – Natalie falou baixinho, hipnotizada pelos lábios de Diana.

A mão da mais nova saiu da grava, alisou de leve os ombros de Natalie, depois fez um breve carinho no rosto da morena de olhos azuis e retirou seu chapéu, fazendo com seus cabelos caíssem como uma cascata escura. Eles tinham o tom perfeito, contrastavam perfeitamente com sua pele alva e bem cuidada. Novamente fez um carinho no rosto dela, para depois voltar a gravata. Diana começou a retirar a gravata com delicadeza, as duas estavam bem próximas e Natalie já nem conseguia pensar mais em nada, além de como os lábios de Diana deveriam ser macios. Antes que a prostituta pudesse tirar sua gravata, ela deu mais um passo, ficando muito mais próxima, com seus lábios praticamente roçando nos da mulher.