Capítulo 26

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Hey Guys, sei que estou dando umas sumidas, mas eu to tentando voltar com a maior rapidez que eu posso. Eu gostaria de saber o que estão achando da história? Estamos mais ou menos na metade da história e agora vai se desenrolar e creio que futuramente teremos um pouco de ação, o que posso dizer é que vai ter uma corrida de carruagens kkkkkkkkk (segura esse spoiler ai kk). Então é isso, quero que comentem para eu saber o que estão achando, que estão gostando, desgostando e é isso. <3

- Agora que já selamos nosso pacto, o que diabos aconteceu para te darem dois tiros?

Natalie pensou em como contaria para Diana sem a deixar preocupada, mas era impossível, ainda mais depois dos tiros. Ela pode não ter contado toda a verdade para a mãe, porque ela queria provas físicas, por isso se arriscou mais do que deveria e acabaram vendo ela.

- Eu quero, antes de tudo, te explicar porque decidi fazer tudo o que fiz. - Natalie segurou a mão de Diana. - Quando você me contou como veio para Londres, sem ter nenhum documento, sendo vendida a madame Clark, eu decidi que não deixaria mais ninguém passar por isso. No início minha investigação não estava muito avançada, talvez eu não tenha procurado nos locais certos, mas depois de esbarrar com um dos homens que fazem negócio com madame Clark, na saída do bordel, eu consegui ouvir um endereço. Um bar onde pessoas de mal caráter se reúnem e que oferecem seus serviços sujos. Nesse bar Harold, meu mordomo, conseguiu descobrir que os negócios eram feitos no porto, com os irmãos Knifes, que não são dois irmãos e sim uma gangue que trafica pessoas, principalmente crianças e mulheres pobres. - Diana já tinha ouvido falar nos irmãos Knifes, as vezes eles apareciam no bordel e algumas garotas se deitavam com eles. - Você consegue lembrar de algo, de quando te trouxeram para cá?

- Pelo buraco dá polpa do barco, eu consegui ver um homem de terno, parecia um lorde, mas não falava como os ingleses, ele era ruivo, mas só isso que me lembro, ele conversava com Madame Clark e outras mulheres e homens, por fim nos levaram para fora, nos colocaram em fileiras e eles nos escolheram, como mercadorias. - Natalie percebeu que aquilo era difícil para Diana. - Madame Clark cuidou de mim e me ensinou a falar inglês, me ensinou a fazer contas, entre outras coisas, mas eu não era diferente das outras, então quando virei mulher, ela me vendeu, eu tinha treze anos. - Diana deixou uma lágrima solitária rolar. - O pior é que eu não entendi o que iria acontecer, até ver aquele homem se deitando sobre mim, me acariciando, eu tentei sair, mas ele disse que iria me machucar se eu me mexesse, mas ele mentiu, ele me machucou de qualquer forma. - Natalie mesmo sentindo dor, se virou na cama e abraçou Diana. - Depois dele foram outros e outros, eu já tinha perdido a esperança, quando você finalmente apareceu, eu finalmente me senti amada, a forma que você me olhava, por mais que houvesse desejo, nunca deixou de existir amor e eu tenho medo que esse amor acabe, tenho medo que tudo isso acabe. - Natalie apertou Diana e seus braços tentando passar segurança e a mais nova se agarrou ao corpo dá morena esquecendo que ela estava machucada.

- Eu também sinto medo, mas meu medo não é maior que meu amor por você. Eu não quero te envolver nisso, eu sabia que seria algo difícil para você e ainda insisti para você se lembrar de um momento ruim para você.

- Estamos juntas, prometemos nos amar e cuidar uma da outra acima de qualquer coisa, então eu quero saber de tudo. - Diana iria contar sobre o homem que tentou sequestra-la depois, pois sabia que Natalie ficaria irritada. - Por favor, eu quero poder te dar suporte em tudo na vida, a partir de hoje.

- Eu fui ao porto, não haviam barcos, tudo parecia calmo, eu ouvi um nome Fitzpatrick, creio que ele quem negocie com os lordes, pessoas de renome que querem serviços como esse. Eu precisava de uma prova, precisava de algo além do que ouvi, afinal quem iria acreditar em mim? Então fiz uma tolice, fui até uma espécie de um depósito, vi um caderno sobre a mesa e o peguei, mas antes de chegar a carruagem, um deles me viu e não hesitou em atirar. O primeiro tiro acertou mau braço eu soltei o caderno, quando o homem percebeu o que eu tinha, ele ficou nervoso, atirou mais algumas vezes, mas não me acertou. O segundo tiro foi dado por um homem de terno, era um lorde, tenho certeza, ele era diferente dos outros, calmo e calculista, pude olhar seu rosto e ele olhou o meu. Ele poderia ter me matado, mas mirou na minha perna, ele estava brincando comigo, parecia querer testar meus limites, porque ficou esperando eu me levantar e correr.

Escolhas e Consequências (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora