Capítulo 31

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Pessoal eu vou tentar atualizar todo sábado a partir de hoje para finalizar a história. Obrigada pela paciência.

Espero que gostem <3

As duas partiram, cada uma para seu quarto, antes de se deitar, Lúcia abriu o livro novamente e retirou de lá um envelope que tinha como destinatário Sir Phillipe Moss e o remente era Lorde Gerrard Durand.

Antes das oito Justice partiu em direção ao endereço que havia pego do pai. Criou uma estratégia para enganar quem possivelmente a seguia. A primeira carruagem saiu Lúcia e Harold, meia hora depois saiu em um coche alugado, por um de seus empregados, pela porta dos fundos. O local ficava numa parte bem pobre de Londres, era um bairro sujo, pessoas sujas de fuligem, afinal era um bairro industrial. O cocheiro abriu a pequena janela para falar com a Lady, ele conhecia bem a região e o endereço que lhe passaram era de uma das ruelas.

- Minha Lady, o endereço é dessa ruela, mas não recomendo que vá só, é muito perigoso para uma dama.

- Obrigada, eu realmente estou ponderando se devo ir ou não.

- Se quiser posso lhe acompanhar. - Justice avaliou o homem. Era magro, algo, cabelos curtos, olhar cansado, mas não parecia apresentar perigo. - Ou se preferir posso estudar o terreno e depois digo se é seguro ou não.

- Pois bem, vá na frente, avalie o local. É uma porta verde, número quatorze.

O homem demorou alguns minutos, Justice estava ficando preocupada, quando o viu sair da ruela. Ele abriu a porta da carruagem, fez um gesto com a cabeça e Justice entendeu que ela deveria segui-lo.

- Ele nos espera. - Sussurrou para ela assim que entraram na ruela.

- Como ele é?

- Gordo e suado. - O homem sorriu.

- Só?

- Foi só o que deu para notar. - Ele riu. Justice constatou assim que passou pela porta que o homem era realmente gordo e suava bastante.

- Em que posso ajudar, senhorita? - O homem tentou se levantar da cadeira, mas por conta de seu peso parecia ser uma tarefa difícil, então Justice foi até ele é estendeu a mão, afinal perderiam quase meia hora só para ele se levantar. Ficou pensando se aquele homem realmente seria capaz de investigar algo.

- Eu gostaria de seus serviços investigativos.

- Meus serviços investigativos? Acho que a senhorita está no lugar errado, eu sou um simples contador.

- Senhor, não precisamos de enrolação, estou disposta a pagar o preço que o senhor estipular.

- Minha senhorita, eu não sei quem disse isso a você, mas sou um simples contador.

- Seja direto, meu senhor, não precisamos disso, sou uma mulher ocupada, não tenho tempo para joguinhos.

- Mas eu não sou um detetive, sou apenas um contador. - O homem secou seu suor.

- Eu não irei sair daqui até que você revele a verdade. - O homem estava nervoso, a mulher não voltaria atrás o desistiria, estava em seus olhos. - Não me teste senhor, sou uma Lady, mas ainda assim não tenho medo de lutar por aquilo que quero.

- Mocinha, fique calma, só quero que entenda, aqui não tem nenhum detetive, parece que houve um engano.

- Bom dia, tio. - Uma mulher loira passou pela porta, estava com óculos escuros.

- Minha sobrinha querida, diga a está moça que aqui é um escritório de contabilidade e não tem nenhum detetive aqui.

- Não há nenhum detetive aqui, senhorita. - A mulher loira, de pele levemente bronzeada, sorriu. - Já tentou no escritório ao lado, senhorita? - Justice era naturalmente perceptiva, por isso notou sarcasmo na voz da mulher.

Escolhas e Consequências (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora