Capítulo 4

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Desperto no dia seguinte sem abrir meus olhos ainda e sorrio lembrando-me da noite passada, nossa! Não fizemos nada demais, foram só dois beijos e ainda assim me sinto uma boba apaixonada. Abraço o travesseiro e suspiro. Ben, Ben... Porque não nos conhecemos antes?

Tomo banho, me visto, me maquio, me penteio e me perfumo. Desço ansiosa para encontra-lo, ele já está lá na sala em pé. Quando me vê se aproxima me dando bom dia, pergunta se dormi bem e puxa a cadeira para que eu possa me sentar para tomar o café da manhã. Quando estou sentando ele diz no meu ouvido rapidamente para que somente eu possa ouvi-lo:

-A minha noite não foi nada boa. Você não estava lá!- Paraliso. Meu Deus, como dormir com ele? Se ele souber que sou virgem. Que vergonha! Sorrio para ele sem graça.

Agradecemos pelo café e comemos. Mat está pior do que ontem. Tenho que falar com ele, antes que ele perca todo o passeio com raiva de mim. Tenho que pedir desculpas pelo jeito que falei ontem com ele. Eu estava chateada. Também não gostaria que ele atrapalhasse minhas conversas com Benjamin, ele tem que entender que somos só amigos.

Subi para pegar minha bolsa carteira, sim, as adoro, são práticas e cabem em qualquer lugar. Sou muito básica, e hoje estou com uma blusa de botão branca com mangas dobradas até os cotovelos, um jeans bem justos que emolduram meu corpo, um cinto de couro marrom e botas, que comprei antes de vir para cá parceladas no cartão em cinco vezes, foi o máximo de prestações que consegui na loja.

Pus o cachecol vermelho quase vinho que comprei, tá não sei definir as cores, não tenho o dom reluzente e quase milagroso de minha amiga Care. E fui encontrar com todos na garagem. Fiquei empolgada quando vi um conversível prata, muito bonito, não entendo desses carros, só sei que são caros e luxuosos, mas parei de sorrir quando percebi que neste só caberiam duas pessoas.

Foi quando em minha direção com um sorrisinho torto veio Benjamin. Ele estava lindo de jeans também uma camisa azul de botão, e botas. Seus cabelos um pouco bagunçados o que o deixava bastante charmoso, de dia posso perceber melhor a cor de seus cabelos são castanhos com fios alourados.

Ele me olha como se me devorasse, agora somente consigo ficar vermelha de vergonha, meus cabelos continuam soltos, mais uma vez o lavei quando acordei e apliquei o difusor, é, se eles soltos estavam funcionando, continuei com o penteado dessa vez partido no meio, ah! Apliquei bastante rímel, hoje em dia ele é o meu maior aliado!

-Vamos Princess!- Pegando minha mão direita e levando a altura dos meus olhos ele a beija, sem tirar os olhos deles dos meus.

-Vamos- Respondo.

-Hoje você será minha acompanhante- #sonho. Oh my father!

-Tudo bem. - Sorrio.

Entramos no conversível, os demais foram no Range Rover vermelho dele, pois o irmão está para chegar então um motorista irá buscá-lo no aeroporto com o outro. Saímos pelos portões rumo à estátua da liberdade. Lógico que quando falamos New York, logo vem a imagem na mente: a estátua da liberdade.

Fico agradecida por lembrar do meu cachecol, o coloco no pescoço, o clima está favorável, o sol apareceu, mas o vento poderia irritar minha garganta, e ficar doente em NY é a última coisa que eu quero. Ponho meus óculos escuros. Ben liga o som, e me deleito ao perceber que é a mesma música que nos beijamos ontem. Meu Deus! De onde foi a ideia de criar este homem, ele é simplesmente maravilhoso!

Fecho os olhos e respiro fundo, sinto o cheiro de NY, totalmente diferente de onde moro. Apesar de amar meu país, caí de quatro literalmente por essa city. Quando abro, nossos olhos se cruzam, sorrio para ele, não consigo acreditar no que está acontecendo ainda, acho que estou sonhando e não acordei, à essas alturas o travesseiro deve estar com metros cúbicos de baba. Volto para a realidade e pergunto:

Um amor em NYOnde histórias criam vida. Descubra agora