Capítulo 34

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-Calma Emily. Acabei de encontrá-la em nosso portão. Por favor, deixe-me resolver isso!- Diz guiando a Sophia pela escada.

Não acredito nisso, estou boquiaberta, atônita, em pânico. Meu Deus! É um pesadelo só pode ser! Fico ali congelada até que Ana vem em meu encalço rapidamente me ajudando a sentar.

-Senhora fica calma, por favor!

-Eu... vou ficar Ana, vou ficar. Benjamin vai ter que me explicar isso direitinho!- Falo cheia de raiva. Minha filha se mexe inquieta.

Busco tranquilizar minha respiração, pela minha filha. Tenho que ter controle agora, não posso falhar com minha pequenina. O que devo fazer?

-Amiga, o que está acontecendo, vi uma mulher...- Care para de falar ao ver meu estado.

Fred dormiu e ela está com a babá eletrônica. Ela senta ao meu lado enquanto Ana vai buscar um dopo d'água. Ana aproveita que minha amiga chegou e sai para ajudar o Benjamin com a Sophia.

-É ela Care.... meu pesadelo... a Sophia.- Digo com voz embargada pela vontade de chorar.

-Calma amiga, Benjamin vai explicar tudo. Calma! Pense agora em sua menina.

Care fica comigo até que peço para subir. Quero deitar um pouco me sinto cansada. Na verdade, não sei o que farei... o que essa mulher está fazendo aqui? Graças a Deus encontrei uma professora de inglês que poderá me ajudar a entender sobre as conversas e tudo mais que for em inglês. Ela é ótima e com certeza irá me ajudar a descobri a farsa dessa Sophia.

-Amiga, tenho que ver meu Fred... por favor! Não faça nenhuma bobagem, e fique calma.- Ela diz ao ouvir o choro de Fred pela babá eletrônica.

-Fique em paz! Benjamin terá que me explicar direitinho.

Enquanto Care deixa o meu quarto, Benjamin entra agitado, vai para o banheiro já tirando o terno, a gravata e desabotoando a camisa. Está silencioso apesar da agitação. Como já estou vestida para dormir o aguardo na varanda para a conversa inadiável.

-Benjamin por gentileza, queira explicar-me o que a Sophia faz aqui?  E qual o motivo da necessidade dela ser instalada em nossos aposentos em nossa casa?!- Pergunto fria e redundante para deixar claro minha insatisfação.

-Você não viu o estado que ela estava? Só fiz o que deveria fazer!- Rebate.

-Não me venha com essa de que ela é coitadinha, suspeito que seja um plano para se aproximar de você. De acabar com nossa família! Não vê Benjamin? É só encenação.

-Não me importa Emily, não vou arriscar! É assim que vai ser e você vai ter que aceitar.- Ele diz com frieza, e para mim é como uma bala estraçalhando minha caixa torácica e perfurando meu músculo cardíaco. Sinto-me com mãos geladas e minhas pernas trêmulas.

-Ela vai ficar?

-Sim.

Um amor em NYOnde histórias criam vida. Descubra agora