Capítulo 36

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-Filha eu te amo tanto, estou tão feliz que você está voltando para nós... Seu pai estava desesperado, ele nem tem comido besteiras, tem cuidado da saúde... diz que tem que estar forte para cuidar de você e da nossa netinha quando você voltar.- Sussurra fazendo carinho em minha mão.

Eu a ouço mais ainda não consigo abrir os olhos, é difícil para mim voltar... é um esforço muito grande. Volto à inércia de novo. Sonho com minha filha, ela é tão linda... está com dois anos e é seu aniversário, estamos todos felizes. Benjamin e eu levamos ela para seu quarto para mostrar-lhe seu presente. É uma grande casa de boneca ela fica muito feliz, Benjamin sai para pegar uma máquina para fotografar o momento e sinto alguém se aproximar bate em minha cabeça e caio no chão, antes de desmaiar vejo uma mulher pegar minha filha e leva-la embora... parece a... Sophia!?

Fico desesperada... preciso voltar logo. Deus me dê forças. Tento abrir os olhos com o máximo de força que tenho. Preciso defender minha filha, preciso protege-la. Mat tinha razão... Benjamin não é bom para mim, ele não me protege. Mat... Meu amigo preciso tanto dele. Ele tem que me ajudar... ele... ele acreditará em mim!

-Mat!- Chamo baixinho voltndo a acordar.

-Princess... estou aqui amor! Estou aqui.

-Quero Mat! Preciso... vê-lo.

-Amor... falei com o médico e ele liberou sua ida até mossa filha.- Ele desconversa meu pedido.

-Mat! Quero ver o Mat... minha filha!- Digo e pareço incoerente, mas é isso quer quero. Quero ver minha filha e o Mat.

-Emily, não há necessidade de vê-lo. Se estiver se sentindo melhor chamarei a enfermeira para que possa ver a nossa menina!- Ele diz decidido. Droga!

-Tudo bem.- Me rendo, mas só até conseguir reagir. Vou colocar meu plano em prática assim que der.

A enfermeira verifica meus sinais vitais, graças a Deus estão todos bem. Ela e o Benjamin me colocam numa cadeira de rodas, fico um pouco tonta então aguardamos um minuto para que eu melhore, e então seguimos devagar para o andar dos berçários.

Deus! Minha menina é tão linda... ela é tão pequenininha, tão magrinha ainda... Benjamin pega no colo nosso pacotinho de gente. Estou tão emocionada em conhecê-la!...  Passo a mão em seu rostinho pequeno, ela está dormindo. Beijo sua testa e cheiro seu rostinho lindo.

-Sinto muito filha... sinto muito não poder carrega-la ainda, mamãe está tão fraca, mas em breve seremos só nós duas, vou cuidar... vou proteger você!- sussurro com lágrimas. Eu a amo tanto.

A enfermeira do berçário pede que Benjamin a coloque novamente no equipamento que ela está para mantê-la aquecida e ajudá-la a ganhar mais peso. Coloco minha mão no vidro para olhá-la mais um pouco. Já é hora de voltar, Benjamin beija minha testa demoradamente.

-Obrigada Emily... obrigada por me dar esse presente. Vocês são meu oxigênio, vocês são minha vida!- ele diz emocionado.

Um amor em NYOnde histórias criam vida. Descubra agora