Capítulo 28

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Ele me leva até lá e desce junto comigo, peço que ele aguarde no carro, porém ele me informa que isso não é permitido. Estou com ódio do Benjamin que me empurra goela abaixo um gigante submisso a ele.

-Certo, mas não quero ser indelicada, esta conversa... não gostaria que ouvisse.

-Positivo. Ficarei na porta do apartamento. Do lado de fora!- Ele fala e demonstra uma expressão engraçada com a sobrancelha, é o primeiro de seus homens que esboça reações. Os outros eram secos e sérios demais. Só o... James... ele falou comigo também. Deixa pra lá!

-Obrigada!

Sou recebida pelo Mat que fica surpreso com minha visita. Estou tão feliz em vê-lo seu rostinho está bem melhor, fez a barba e seus olhos não estão mais vermelhos, enfim ele deve ter dormido bastante porque até estão inchados.

-Como está Mat?

-Melhor agora que estou te vendo tão bonita e... a salvo!

Suspiro.

-Obrigada Mat! Sei que não queria isso... assim... mas obrigada!

-Eu queria sim. Tinha tudo planejado, eu iria matar aquele desgraçado do caralho!- Vocifera.

-Xiii... sua mãe, ela pode ouvir!- Alerto-o.

-Apesar de tudo. Estou feliz por você não precisar mais ter medo.

-E o processo?

-Sou inocente, tenho testemunhas a meu favor e... o advogado é bom. Ele está acelerando tudo, e como a família do "ogro" como você o chamava, não quer saber do assunto, para eles depois do que fez com você, ele já tinha morrido!- Ergo as sobrancelhas em espanto.

-Trouxe-lhes um chá. Espero que apreciem!- Sua mãe chega com uma bandeja na mão. Tão gentil! Quando sinto o cheiro das folhas levanto rapidamente, com a mão na boca.

-Banheiro!- é o que consigo falar, eles apontam para um, saio rapidamente e vomito tudinho de novo, brincadeira? Vou ter que ir ao médico será que peguei uma bactéria no estômago? Só pode ser.

-Minha filha! Está passando mal... quer que a levemos no hospital?- Sua mãe diz enquanto sento no chão tentando acalmar minha respiração. Eu balanço a cabeça em negação.

-Estou melhor. Acho que peguei uma bactéria no estômago... estou assim há uns três dias.

-Você acabou de casar meninas, será que está...

-Por favor mãe, deixa a Emily descansar!- Mat interrompe-nos. Fico grata, já que pensei no que poderia sair nas próximas palavras. Grávida? Não... impossível! Não vou nem pensar mais nisso, não posso me iludir.

-Mat, estou melhor. Vou para casa! Nos falaremos depois.- Digo e ele me ajuda a levantar.

Um amor em NYOnde histórias criam vida. Descubra agora