Capítulo 35

84 4 0
                                    

Quando Ana entra com meu café da manhã ele aproveita para se retirar, já está de terno e tudo, então sei que vai para o escritório provavelmente. Não explico nada ainda somente peço que Ana faça as minhas malas, e uma mala para a Chloe. Irei para a casa de meus pais até que essa mulher vá embora e então retornarei.

Ela fica sem entender, porém faz o que peço. Peço-lhe também que chame por carlos, preciso saber se ele fez os arranjos necessários, pois ligarei para minha professora para traduzir toda a conversa da escuta que houver.

-Carlos, conseguiu providenciar o que lhe pedi?

-Sim senhora! Ontem consegui colocar uma escuta no abajur próximo à cama e num objeto de decoração no banheiro. Monitoramos, porém ela falava tudo em inglês.

Ana fica espantada com nossa conversa e tenta interferir... eles estão saindo juntos de vez em quando, acho que já estão até namorando. Ana e Carlos formam um lindo casal, tenho apostado neles.

-Certo! Vou ligar para minha professora para traduzir. Grave tudo em um pen drive se for possível e aguarde novas instruções!

-Positivo.

-Obrigada Carlos, você é um anjo em minha vida!

-Tem sido um prazer trabalhar aqui senhora!- Ele diz sorrindo e olha de relance para Ana que cora na mesma hora.

-Carlos... Uma última coisa!... Desça minhas malas e prepare um carro para mim. Irei partir antes do meio dia para a casa dos meus pais. A care e o fred deverão ir conosco, os deixarmos em seu apartamento, depois seguiremos.

-Sim senhora!- Ele leva as malas consigo.

-Minha filha! Não vá embora assim... pense na Chloe. Seu Benjamin irá resolver esse problema, ele já está fazendo isso!

-Eu voltarei Ana. Essa mulher me assusta e devo proteger minha filha. Vou ficar na casa de meus pais somente até que ela vá embora, depois retornaremos. Fique em paz!

-Mas o que aconteceu?

-Senta aqui Ana, vou te contar.

Ela senta-se ao meu lado na cama e lhe conto como conheci a Sophia tudo que ela já aprontou inclusive o fato ocorrido pela manhã cedo, onde fui despertada por sua presença súbita e indesejada. Disse-lhe também que contei para Benjamin e que ele não acreditou, pelo contrário confiou nessa mulher mais que em mim!

-Certo minha filha! Mas será que... eu poderia ir com você? Devo cuidar de você... ainda nessas condições!- Suplica segurando minha mão. Respiro fundo e penso por um minuto. Ela tem razão, sua ajuda nos cairá bem, para mim e para minha filha.

-Ok! Vá arrumar sua mala então. Mas antes passe no quarto de Care e peça que ela se arrume também. Deixaremos ela no apartamento!

Um amor em NYOnde histórias criam vida. Descubra agora