- Está tudo bem? Beatrice questionou enquanto via Matteo pensativo. Depois que ela acordou, Matteo voltou ao quarto com uma expressão estranha e por mais que ele tentasse disfarçar com seu sorriso, seus olhos denunciavam que alguma coisa havia acontecido naquele pequeno intervalo entre a noite passada e a manhã daquele dia.
Ela se perguntava se era por sua causa. Se por ter cedido ao seu anseio em ser amparada e abraçada por ele, em demonstrar, mesmo que sem as palavras, que o havia perdoado. Beatrice deixou que aquele muro que tão dolorosamente havia se erguido em seu coração, ruísse, ao perceber que poderia ter morrido e nunca mais ter visto Matteo ou sentir que quando ele saiu naquela noite, poderia não ter voltado e nunca mais ela poderia expressar a ele o quanto lhe era importante.
"A vida nada mais é que uma passagem nesse mundo desconhecido. Não sabemos de onde viemos e nem ao certo para onde vamos. Estamos em um meio termo finito e limitado e tudo o que temos é o presente."
As palavras vieram a sua mente e Beatrice percebeu que poderia ter passado por essa vida sem aproveitar as boas chances que ela estava lhe dando em ter novamente uma família.
- Eu estou bem. Apenas alguns assuntos da empresa que preciso resolver. Ele disse, se aproximando dela e tocando seu rosto. – E nós? Como estamos? Ele perguntou enquanto os olhos negros perfuravam a camada de qualquer resistência que ela ainda possuía.
- Estamos bem, se tiver ok para você. Beatrice respondeu se aproximando ainda mais do corpo dele e depositando um beijo suave em sua bochecha.
- Estamos bem, se tiver ok para você. Beatrice respondeu se aproximando ainda mais do corpo dele e depositando um beijo suave em sua bochecha.
- Era tudo o que eu precisava ouvir. Ele disse enquanto enlaçava sua cintura e lhe dava um beijo arrebatador. Os lábios quentes de Matteo se abriram com voracidade enquanto Beatrice abria sua boca para abrigá-lo. A língua quente e exigente dele invadiu sua boca, devorando o pouco que ainda lhe restava de sua sanidade e em um ímpeto ela mordeu o lábio inferior dele, o sugando, tomando a carne macia e se arranhando com sua barba bem aparada.
Matteo gemeu, a fazendo se sentir ainda mais ousada e levar a mão até a calça de moletom que ele usava, sentindo a dureza do seu pau em toda sua extensão. Ela estava sedenta, desesperada por se sentir completa como sempre acontecia em todas as vezes que faziam amor.
- Calma amore mio. Calma. Matteo implorou enquanto ela passava a mão por dentro do tecido que recobria a cintura dele e tocava o pau quente, duro e com uma pele extremamente aveludada e já molhada, provavelmente do pré gozo. – Você está machucada, acalme-se.
- Preciso de você. Ela sussurrou, descendo a calça dele e se pondo de joelhos, ignorando a pontada de dor que sentiu no abdômen.No momento que Beatrice tocou a glande dele com a língua, viu o corpo inteiro de Matteo estremecer e isso a excitou ainda mais. Com ânsia em senti-lo, abocanhou o pau dele e chupou. No mesmo instante ele gemeu e cresceu ainda mais dentro da sua boca. Beatrice lambia, chupava e o levava até o fundo da garganta, se engasgando as vezes no processo, estava tão extasiada em dar prazer a Matteo, que esqueceu completamente de qualquer machucado que seu corpo possuía. Ela sentiu ele acariciar sua bochecha e ergueu os olhos. Ele a olhava com um misto de desejo sombrio e carnal e uma ternura que nunca imaginou ver em alguém.
Seus cabelos foram enrolados pela mão forte dele e ela sentiu os fios sendo puxados enquanto ele começou a estocar mais rápido e mais forte em sua boca. Ela sabia que ele estava próximo de gozar e por isso, intensificou seu aperto até que sentiu o primeiro jato do seu gozo no fundo da sua garganta, sendo seguido dos demais jatos que inundaram seu paladar e que ela teve o prazer de engolir.
- Beatriceee... Ele sussurrou enquanto a segurava pelo ombro e a erguia, passando os braços por suas pernas e a levantando no seu colo, caminhando em direção a cama grande.
Matteo a colocou na cama enquanto tirava o restante das suas roupas e logo em seguida, passou a blusa dela por sua cabeça. Assim que desceu os olhos famintos pelo seu tronco, que estava sem sutiã e com os pequenos e rosados seios expostos, seu olhar se fixou no curativo e ali se fecharam levemente.
- Está tudo bem. Eu estou bem. Ela falou, decifrando sua expressão erroneamente.
- Está sangrando. Matteo falou, se colocando de joelhos e tocando delicadamente a gaze que começava a mostrar o sinal do seu esforço.
- Só preciso trocar, já volto. Ela disse, com a intenção de se levantar, sendo impedida por ele que segurou seu braço.
- Eu irei, fique ai.
Matteo caminhou até seu banheiro e seu corpo estava totalmente exposto, fazendo com que Beatrice o avaliasse dos pés descalços, pernas torneadas, sua bunda redonda, branca e perfeita, suas costas largas que continham varias cicatrizes avermelhadas que lhe davam um ar de mistério e sua nuca que fazia qualquer mulher querer lamber enquanto bagunçava ainda mais o cabelo negro que continha fios grisalhos, dando um charme ainda mais especial.
Matteo retornou com uma malinha que continha diversos curativos e remédios para dor e com cuidado e muita atenção, limpou sua ferida e fez o curativo. O tempo todo ela o observava com um misto de felicidade em poder ter esse sentimento novamente, apreensão, pois não havia esquecido que o meio em que estavam era assustador e um tanto incerto e admiração pelo homem que Matteo dia após dia estava se tornando. Nunca poderia imaginar que aquele homem rude, frio e insensível que havia conhecido há quase um ano e meio poderia mudar tanto e nesse processo, mudar a ela mesma.
- Pronto, agora você tem que tomar cuidado. – Matteo disse enquanto guardava os itens dentro da malinha de primeiros socorros. – Inclusive, sei uma forma de faze-la se sentir bem. Ele disse com o olhar maldoso enquanto a mão descia da sua barriga para o meio das suas pernas que se mantinham molhadas devido ao prazer que o havia proporcionado.
— Matteo!
— Você é deliciosa.
Antes que ela conseguisse respirar, sentiu dentro dela um dedo, seguido por outro que massageava seu clitóris. Beatrice percebeu que aquele toque estava diferente, mais dominador e ao mesmo tempo, menos cuidadoso e amou essa sensação de pertencimento.
Ele, diferente das outras vezes, começou a aprofundar o toque e havia um ponto específico dentro dela que a fazia estremecer e gemer mais forte e foi ali naquele ponto que ele se dedicou.
Com maestria ele manipulava sua carne extremamente inchada com o dedo e dentro das suas paredes apertadas, com outros dois dedos a fazia senti-lo e quando Beatrice soube já estar na borda de colapsar, sentiu a boca de Matteo tomar onde o dedo já havia feito muito do trabalho, a fazendo instantaneamente gozar na boca dele que não parou, continuou suas investidas ainda mais fortes a deixando desesperada com a sensação enquanto se entregava ao orgasmo mais louco e longo da sua vida.
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Diurno - Entre A Luz E A Escuridão
Literatura Feminina(Livro II de Notturno) O que você faria se descobrisse que nada do que acreditava era real? Se houvesse nutrido essa sede de vingança e se deparasse com o amor verdadeiro e esse amor o destruísse? Em Diurno você encontrará novamente Beatrice e Matt...