Um Passo Para Frente

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Conquistem o mundo.

Kara correu o mais rápido que pode, ela poderia ver os cabelos negros balançando e escutar os sons dos pés ressoando contra o chão enquanto pulavam os degraus das escadas, mas não conseguia alcançá-la.

A porta do quarto foi aberta por mãos espalmadas em um toque brusco enquanto a figura entrava no quarto e trancava-se no banheiro.

Kara parou em frente ao corredor ao mesmo tempo em que a porta voltava em um baque estridente, ela segurou a maçaneta e abriu a porta lentamente, seus olhos vagando pelo quarto a procura da garota.

Aparentemente tudo estava no lugar, exceto o tapete branco felpudo do quarto que estava sujo com uma mancha de algo que ela evitou pisar.

A maçaneta girava, mas o banheiro estava trancado e silencioso até que sons agudos de vidros estilhaçando-se ecoaram além da porta.

— Lena... por favor. — Kara pediu enquanto encostava a cabeça na porta e sentia um calafrio pela coluna.

— Kara... — Lena sussurrou como uma resposta automática.

— Abra a porta, por favor. — Kara implorou, ela não gostou de sentir as lágrimas no tom de Lena e estava disposta a quebrar a porta para isso.

Kara esperou por algo, mas não obteve respostas, nada além de do som de engasgos profundos em sequências até que o som distinto da descarga fosse ouvido e então, finalmente... a porta foi aberta.

Haviam pedaços de vidros espalhados pela pia e todo o chão, mas o que atraiu toda a sua atenção foi a garota encolhida ao lado da privada com uma expressão atordoada.

Lena estava visivelmente tremendo enquanto chorava ao lado do próprio vômito, mas ela não conseguia assimilar nada sobre isso.

Kara recolheu os cacos de vidro com uma toalha e sentou-se no chão frio do banheiro enquanto levantava o braço para pegar uma escova de dentes na pia.

Lena a olhou com olhos brilhando em lágrimas, cílios tremulando tanto quanto o queixo e um uma respiração entrecortada antes que uma onde de náuseas a fizesse curva-se sobre a privada.

Ótimo, eu não costumo tomar café.

Kara me disse que você não comeu.

A senhorita. Luthor não vai descer para o café? Ela prefere não tomar.

Oh, ela realmente não toma café da manhã, na verdade eu dúvido que ela coma. Você já viu o corpo dela? É perfeito.

Eu não gosto de café da manhã.

Você me carregou como um saco de batatas e depois me entupiu de comidas, o que você esperava?

Você é quem estava com as pernas mole, porque não comeu.

Não volto está noite... faça Lena comer algo, ela ainda não jantou.

Você nunca está... ainda bem que eu não me importo, você vai comer de qualquer maneira.

Não é como se eu ficasse preocupada com o que você comeu ou se teve algum ataque de ansiedade.

Kara importava-se, preocupava-se como o inferno e era realmente doloroso não ter percebido todos os sinais antes, não ter visto o que estava abaixo do seu nariz, todos os momentos passando como memórias em um projetor pelos seus olhos fechados.

— Vem aqui... — Kara disse em um tom rouco e suave, ao vê-la erguer uma mão trêmula para limpar o rosto.

— M-mas... — Lena murmurou com a voz falha enquanto alterna o olhar entre o vaso e si mesma.

A Primeira DamaOnde histórias criam vida. Descubra agora