Revenge - 《0.8》

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A vida de empresária era um tédio, logo kara entendeu o porquê do pai mandá-la em seu lugar. Ficar sentada o dia inteiro, revisando relatórios e tendo que lidar com gente arrogante, era algo estressante.

                     

Ela já teria perdido a cabeça, se não tivesse um passatempo preferido, enlouquecer Alejandro.

                     

Kara passava o máximo de tempo possível, provocando Alejandro. Ela sabia que uma hora ele iria avançar e era isso que ela estava esperando.

                     

A sexta feira chegou, e com ela a nova fase do plano de Kara :

                     

_Já está tudo pronto? - Perguntou.

                     

_Sim senhora. - A voz respondeu, do outro lado da linha.

                     

_Otimo, vou encerrar agora.

                     

Kara guardou o celular, e se virou para Alejandro que estava sentado em sua mesa :

                     

_Me desculpe. - Ajeitou o cabelo. - Era o porteiro do meu prédio, eu vou ter que ir agora.

                     

_Eu posso levá-la. - Alejandro se ofereceu.

                     

_Não precisa, eu pego um táxi.

                     

_Eu já avisei que chegaria tarde. - Alejandro pegou o paletó e a pasta - Não será incômodo levá-la.

                     

_Já que você insiste...

                     

Kara podia sentir o olhar de Alejandro em suas costas, enquanto caminhavam para o carro.

                     

Ela estava sendo forte, pois tinha nojo de respirar o mesmo ar que ele, sentia ânsia sempre que ele a tocava, mas aguentava.

                     

Precisava ignorar aquilo, seu plano tinha que ser maior que toda a aversão que sentia por Alejandro :

                     

_Pode me passar seu endereço. - Falou, enquanto entravam no carro.

                     

_Ou posso digitá-lo no GPS. - Kara foi grossa, mas percebeu a tempo. - Se não for incomodo.

                     

_Sinta-se a vontade.

                     

O caminho foi feito em silêncio. Alejandro estava tão concentrado na estrada, que as vezes tocava "acidentalmente" a perna de Kara. enquanto mudava a marcha do carro.

                     

Sempre que isso acontecia, Kara sentia vontade de puxar o volante de suas mãos e jogar o carro em um barranco qualquer. Só não o fez, pois sabia que ele poderia se salvar ou que morreria rápido... E não era essa a idéia.

•SᴜᴘᴇʀCᴏʀᴘ• ✓ Revenge ᵍⁱᵖOnde histórias criam vida. Descubra agora