Revenge - 《2.2》

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Kara estava em casa, olhando para o inquérito em suas mãos, e imaginando qual passo dar em seguida.

                     

Ela simplesmente não sabia como prosseguir. Alejandro era tão sujo, que ela tinha várias armas contra ele, só não sabia o que fazer com elas.

                     

Matá-lo já era certo, e ela não mudaria de idéia tão fácil, a não ser... Jerry! Ele era o único, que podia fazer Kara mudar de idéia, ou adiar sua vingança.

                     

Ela sorriu ao pensar no pai, e na maneira que ele reagiu ao descobrir sobre a vida dela. Kara esperava uma reação pior, algumas acusações talvez, mas não. Jerry era um ser tão surpreendente, tão puro, que compreendeu a dor da filha e prometeu ajudar.

                     

Ela não tinha idéia de onde o pai estava, ou do que ele faria. Depois da conversa, Jerry saiu desesperado da construtora e ainda não tinha dado notícias.

                     

Kara estava preocupada, pois mesmo sendo brasileiro, Jerry não estava acostumado ao lugar, e não tinha metade da malícia dela. Não que fosse um problema, mas Jerry era tão bom, que não enxergava a maldade das pessoas.

                     

_kars! - Alguém bateu na porta. - Abre, eu sei que está aí.

                     

A voz de Lena estava alterada, e um tanto rouca... Algo estava errado.

                     

_Olha Kara, eu preciso falar com...

                     

Kara abriu a porta, e ficou ainda mais confusa, ao notar a aparência de Lena. A jovem morena estava com os cabelos bagunçados, os olhos vermelhos e inchados, o rosto marcado por lágrimas...
Algo estava muito, muito errado :

                     

_O que está fazendo aqui? - Perguntou, ignorando a aparência dela.

                     

Na verdade, Kara estava muito magoada com Lena, pelas palavras que dirigiu a ela em outra ocasião. O fato dela ser uma pessoa, um tanto má, não queria dizer que gostasse de ter isso jogado na cara. Palavras costumavam machucar bastante :

                     

_Er... Kara, eu...

                     

_Não. - Ela o cortou. - Se veio falar sobre a sua "aspirador", eu não quero...

                     

_Não é sobre a Camila. - Disse, olhando no fundo dos olhos dela. - Eu preciso que seja forte.

                     

Kara sentiu o coração acelerar. Aquelas palavras não significavam coisa boa, muito pelo contrário, costumavam ser ditas quando...

                     

_O... O que? - Perguntou, já com as pernas bambas. - O que tem pra falar?

                     

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