ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ▭▬ 𝖙𝖜𝖊𝖓𝖙𝖞-𝖙𝖜𝖔

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KAI MORI

Era incrível como as coisas funcionavam. A maneira como todas as peças de um relógio devia estar perfeito estado para que todas as outras pudessem trabalhar, em como todas as pessoas não eram nada umas sem as outras. Bastava apenas um encaixe para que mágica acontecesse.

E assim como um relógio precisa de todas as peças para rodar eu precisava de Banks. Ela era como uma pequena engrenagem, a qual que eu conseguia funcionar sem mas, sofria as consequências por a sua ausência.

Precisava dela.

Necessitava estar ao seu lado. Pelo resto da minha vida.

Banks era a peça que faltava em mim. Ela foi moldada para mim, feita sob medida o que mais precisava ser comprovado para que ela entendesse isso?

Essa pirralha é minha, eu sou dela, não existe ninguém nessa terra que mude isso.

Soltei um gemido profundo no momento que ela me apertou como se estivesse com medo que fugisse. O calor da sua boceta me afundou no prazer extremo, senti que podia gozar ali mesmo, apenas sentindo ela se acostumar comigo. Levei minha mão até a sua cintura e apertei, descontei todo o prazer ali. Ela choramingando com a provável dor e o sentimento possessivo me dominando ainda mais.

Antes, minha cabeça estava repleta de pensamento, os quais não me permitiam dormir direto a noite, mas agora não havia nada. Nenhuma merda me atordoada, a única coisa que conseguia pensar, raciocinar e entender era o quanto isso estava gostoso.

- Porra, Banks - Murmurei trincando o maquisilar quando ela rebolou encostando ainda mais aquela bunda redonda na minha virilha.

Aquele era o sinal que ela estava pronta, a largada havia sido dada.

Lentamente comecei a sair e entrar nela de maneira que pudéssemos ouvir o barulho dos nossos fluidos se misturando quando encostava na pele. A cada movimento me sentia cada vez mais duro. Era como se não tivesse limite de tesão, não conseguia parar de me excitar com ela. E céus, como isso era bom.

Minhas pálpebras pesaram quando senti ela ficar ainda mais quente e molhada. Banks estava tão escorregadia que tinha que me controlar, caso contrário entraria em colapso.

Senti calor, minhas roupas agora pareciam me sufocar, principalmente a máscara. Quis tirar mas não até ela me ver.

Queria que Banks tivesse a noção que ela estava sendo fodida não por Kai Mori, mas sim por um cavaleiro. O qual jurou nunca lhe daria o prazer da sua companhia.

Quebrando o nosso contato a virei bruscamente colocando suas costas agora para a parede fria. Ela gritou assustada, não me importei.

Me afastei para que ela visse. Para que me visse usando a máscara. Mostrando que não havia ninguém que ela conhecia ali.

Seu peito subia e descia, os cabelos que antes estavam perfeitamente penteados não estavam mais presentes no seu visual. A luz da lua brilhou com um pouco de mais, força lá fora, uma pequena fenda entre as cortinas se iluminou no local exato que estava parado. O prata metálico da máscara refletiu a luz ganhando mais atenção entre tudo em mim.

Agora ela me via, não tinha dúvida disso.

Reparei bem quando seu olhar encontrou o meu. Antes ela parecia estar confusa, não sabendo o que estava acontecendo, era como se estivesse acabado de acordar e seu cérebro ainda estava tentando compreender. Mas agora não, Banks tinha sua atenção em mim. Só conseguia me ver, pensar, sentir. Tudo era Kai Mori para ela.

Contive um sorriso ao perceber que o medo estava começando a dominá-la.

- Ainda consegue sentir, não é? - Perguntei sem quebra o nosso contato.

𝗦𝗢𝗟𝗗 𝗧𝗢 𝗧𝗛𝗘 𝗗𝗔𝗠𝗢𝗡 ── Kai And Banks Onde histórias criam vida. Descubra agora