Jason
Meu pai sentou - se na sua cadeira de chefe e fez menção para que eu me sentasse em uma das poltronas a frente da sua mesa, e assim o fiz.
— Vou ser directo. Não gosto nada da sua relação com aquela moça. - Disse ele sério.
— Papai, aquela moça tem um nome e é Jess. Ela é minha amiga. - O confrontei.
— Seja lá qual for o nome dela, eu só quero que sua relação com ela não prejudique o meu acordo com Adolf. Você sabe que eu velo muito pelos negócios e pelo futuro da nossa família, portanto, não espere que eu fique sentado assistindo você distruindo o que eu lutei para conseguir. - Falou se inclinando para frente, com os braços apoiados sobre a mesa.
— Negócios... você só se importa com isso. Pois então fique sabendo que se não fosse por ela o senhor não estaria aqui agora cantando vitória pelas assinaturas que conseguimos hoje. - Rebati.
— É para isso que a pagamos. Para que servem os empregados dessa empresa, se não for para ser útil em alguma coisa?
Fiquei indignado e furioso com suas palavras, preferi me retirar para não ter que dizer alguma coisa desagradável que talvez mais tarde poderia me arrepender.
— Se já terminou, peço licença para me retirar. - Pareceu mais um aviso do que um pedido, pois saí antes mesmo que ele dissesse alguma coisa.
Saí da sua sala batendo a porta com força. Fui para a minha sala com os nervos já a flor da pele. Estava tão distraído com as minhas emoções, que quando passei pela sala da Jess nem reparei se ela estava lá. Eu sinto muito por ela. Desde que sua mãe morreu e ela acabou ficando sozinha nesse mundo, eu tenho me sentido responsável por ela, tenho - a como uma irmã mais nova. Sou a única pessoa que ela tem nesse mundo tão vasto e tenebroso.
Entrei em minha sala também descontando a raiva na porta, acabei assustando quando percebi que Natacha estava lá, sentada em uma das poltronas ao pé da minha mesa. Ela também assustou com o som da porta ao bater.
— Amor, aconteceu alguma coisa?
Natacha quase que pulou da poltrona e foi até mim segurando o meu rosto vermelho de raiva.
Respirei fundo antes de responder a sua questão.— Estou. - Menti.
— Mas, não é o que parece. - Disse encarando os meus olhos.
— Foi bobagem, nada de mais.
Segurei suas mãos que ainda estavam em meu rosto.
— Queria fazer - te uma surpresa, mas pelo visto não é uma boa altura. - Falou um pouco desapontada.
— Não existe hora certa para ver você. - Falei segurando seu lindo rosto.
Naquele instante quando dei por mim, já não estava com raiva, talvez fosse o efeito que ela tinha sobre mim.
Ao ouvir minhas palavras, Natacha mordeu o lábio inferior, denunciando malícia em seu olhar. Eu conseguia desvendar o que aquele olhar insano, com certeza era um convite ao qual eu não estava disposto a dizer não.
Então fui até porta e tranquei - a. Não importava o lugar, tudo o que importava era o facto de que a chama já estava começando a queimar e tarde ou cedo precisaria ser apagada, e porque não naquele momento?Levantei - a e coloquei - na sobre a mesa. Comecei a beija - la, primeiro seus lábios e depois seu pescoço, enquanto meu amiguinho se preparava para pular para fora das minhas calças. Não queria que ela saísse de lá toda amarrotada, então, com muito cuidado puxei para cima apenas a parte de baixo do vestido marrom que dava ênfase as suas curvas. Em seguida puxei sua cueca para baixo e, como já era de se esperar, me deparei com a sua genital já toda molhada, sedenta por encontrar o meu companheiro que já começara a gritar por entre as minhas pernas.
Natacha mordeu levemente a catilagem da minha orelha e sussurou bem beixinho e com uma voz quase delirante:— Me foda.
— Com prazer. - Devolvi em seu ouvido.
Desabototoei a calça e desci o ziper. Ela foi mais rápida que eu em baixar as minhas cuecas box. Seus olhos brilharam ao ver o meu volume pronto para o trabalho. Com o meu braço esquerdo envolvi seu corpo e coloquei o meu volume dentro dela. Natacha se contorceu para trás correspondendo ao toque que minha glande proporcionava a cada centímetro de sua cavidade. Nossos corpos moviam - se em sintonia. Seus lábios entreabertos e seus olhos fechados denunciavam a sensação de prazer que estava sentindo. Não demorou muito para ela começar a delirar e soltar gemidos baixinhos próximos ao meu ouvido. Ela agarrou - me pelos cabelos e me puxou mais para perto de sí, colando nossos corpos. Voltei a beijar seu pescoço e mordi sua orelha esquerda, a fazendo gemer. A sensação de estar dentro dela era tão boa que toda vez que acontecia, eu nunca a queria soltar, mas sua voz ofegante me pedindo para parar porque estávamos na empresa, me obrigou a terminar.
Retirei o pénis lentamente de dentro dela e me organizei. Natacha fez o mesmo e desceu da mesa.
— Essa doze foi o suficiente para te acalmar? - Perguntou próxima à mim.
— Mais um pouquinho não seria demais. - Manifestei um sorriso malicioso.
Ela depositou um beijo em meus lábios e disse:
— Que tal hoje a noite? No meu apartamento?
— Combinado.
Ela despediu - se e foi - se embora. Aproveitei para ir falar com a Jess, que estava tão focada em seu celular que quase caiu da cadeira assustada quando percebeu a minha presença em sua sala.
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Desejo Profundo
RomanceAutora: Domingas Pedro Na busca pela verdade sobre o assassinato de sua mãe e o desaparecimento de seu pai e irmão, Jess percebe que o destino ainda não está disposto a trazer - lhe dias fáceis, mas seu amor pelo grande amigo a faz duvidar se realme...