Capítulo - 6: Dois corações

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Jason

Acordei em na cama de Natacha de barriga para baixo, usando apenas uma pequena porção do lençol branco e frágil para cobrir a minha parte inferior.
Olhei para o lado e me deparei com ela ainda dormindo. Parecia ainda estar em um sono profundo, pelo menos era o que eu pensava, até eu tentar me levantar da cama e ser impedido por ela me segurando pelo pulso.

- Já está querendo fugir? - Sua voz estava meio rouca.

- Acho melhor me deixar escapar, pois sabes que quando eu começo uma coisa não consigo parar. - Falei aproximando meu rosto ao dela.

Ela mordeu o lábio inferior e disse:

- Talvez seja essa a minha intenção.

Beijei seus lábios mordendo levemente, a fazendo soltar um gemido baixinho.
Por fim beijei uma de suas bochechas e me levantei logo em seguida, pois sabia que se não saísse daí o quanto antes, não conseguiria conter o fogo que se formaria entre minhas pernas.
Me dirigi à casa de banho e me coloquei de baixo do choveiro. Fechei meus enquanto passava gel de banho em meus cabelos, quando senti uma mão segurando meu pau. Com certrza essa mulher quer me deixar louco.

- Você não vai sair daqui sem que antes eu possa ter a minha vingança.

Abri os olhos para encarar a mulher ajoelhada na minha frente, esbanjando um olhar malicioso. Eu me sentia que nem Eva quando fora aliciada pela cobra.
Queria poder dizer não, mas meu coração já estava saltando de alegria só pensar na explosão de sensações que sentiria quando sua boca entrasse em contacto com minha glande.

- Tente me mostrar que consegue me fazer gritar. - A desafiei, porque sabia que ela sempre topava um bom desafio.

- Se prapare para gritar que nem cadela. - Seu sorriso pareceu se tornar mais safado.

Natacha segurou meu pau com suas mãos e então aproximou sua boca, passando a língua diversas vezes, como se estivesse chupando um sorvete. O contacto de sua língua à minha glande provocou - me arrepios por todo o corpo e em seguida me fazendo soltar gemidos baixinhos.

- Se segure que as coisas vão pegar fogo. - Alertou, antes de pegar meu pau e enfiar mais para dentro de sua boca e começar a sugar.

Senti como se tudo ao meu redor sumisse, como se só existesse nós no mundo inteiro. Segurei - a pelos cabelos e, involuntariamente soltei gemidos, cada um mais alto que o outro. Era a sensação mais satisfatória e incrível que um homem pode sentir nessa vida.
Continuou sugando, me fazendo implorar por mais. Ela passava suavemente suas mãos por todo meu membro me causando calafrios. E foi continuando até que o líquido branco se espalhou por sua boca.
Retirou sua boca do meu membro e cuspiu no chão. Levantou - se e beijou meus lábios com urgência.

- Isso foi só um aquecimento para o que pode acontecer contigo que se ficares mais um pouco. - Disse segurando meu rosto.

A coloquei contra parede e comcei a beija - la. Transamos debaixo do choveiro com a água caíndo sobre nós.

(...)

Vesti uma roupa casual minha que eu mantinha guardado em seu apartamento. Passei um pente no cabelo que já estava precisando de um retoque e nos pés calcei um tenis básico da Adidas.
Quando por fim estava proto, dei pela falta do meu telemóvel, então, comecei a varrer o cómodo com o meu olhar.

- Amor, viu o meu telemóvel? - Falei olhando para ela, que estava sentada de frente ao espelho fazendo sua makeup.

- Deve estar na sala. - Falou me olhando pelo espelho, sem perder o foco do que estava fazendo.

Fui para a sala, onde encontrei Sophy, sua empregada, que estava acabando de remover meu casaco social do braço do sofá para organizar a sala.

- Bom dia. - Cumprimentei - a.

- Bom dia, senhor. - Respondeu com um sorriso simpático. - Penso que isso lhe pertence. - Disse estendendo o casaco para que eu o pegasse.

- Obrigado. - Fiz com um sorriso e comecei a passar as mãos pelos bolços, até achar meu telemóvel.

Liguei a tela e deparei - me com montes de chamadas perdidas, dentre elas estavam do meu pai, minha mãe e, a que mais chamou minha atenção era a de Jess. Ela dificilmente ligava para mim aquela hora da noite, tinha havido alguma coisa.
Retornei a ligação duas vezes, mas estava caindo na caixa postal.

- O que será que aconteceu? - Falei para mim mesmo, tentando pensar no que poderia ter a feito ligar para mim aquela hora da noite.

Não aguentando mais a ansiedade que apertava meu peito, decidi ir à casa dela, mas antes me despedi de Natacha, que ficou bem confusa e triste pela minha decisão de ir embora, sem nem ao menos ter tomado o pequeno almoço.
Peguei meu carro e fui até sua casa. Quando lá cheguei, bati à porta e ouvi um "quem é? " vindo de dentro.

- Jason. - Respondi, e tão logo em seguida ela abriu a porta.

Adentrei dando - lhe um abraço, que foi retribuído.

- Porquê está aqui tão cedo? - Perguntou ela, confusa.

Geralmente eu só ia à sua casa cedo aos finais de semana, pois eram os dias em que fazíamos caminhadas.

- Você está bem? Ví suas chamadas perdidas. Não pude atender. - Não pude evitar lembrar do que estava fazendo com Natacha e senti vergonha por isso.

- O que aconteceu? - voltei a perguntar.

Me dirigi ao sofá, me sentando nele em seguida, ela fez o mesmo, sentando - se ao meu lado.

- Ontem um ladrão invadiu minha casa, mas graças a Deus consegui ligar para policia a tempo. - Seu semblante era de tristeza, com certeza aquela noite tivera sido muito aterrorizadora para ela.

- Ele te machucou? - Estava preocupado.

- Não, não teve tempo.

- Sinto muito por não ter estado aqui para te proteger.

Senti raiva e culpa ao ouvir suas palavras. Se estivesse com ela, talvez nada disso tivesse acontecido.

- Não se culpe. Nada disso foi culpa sua. - Segurou minha mão firmemente.

Abracei - a forte como se não a visse há muito tempo. A verdade é que o que sinto por ela é diferente e intenso. Sinto a necessidade de protege - la a todo o momento, mesmo que isso signifique ter que colocar a minha vida em risco. Não sei se isso era amor, ou apenas um grande sentimento de amizade, tudo o que sei é que sinto medo de perde - la.

- Sinto muito. - Soltei perto do seu ouvido, ainda tendo - a em meus braços.

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