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── Maycon! ── Áurea grita quando jogo ela na cama.

── Tu não vai pra essa porra de faculdade. ── falo meio brabo e ela rir.

── Para de ser chato, hoje é sexta. Pensa positivo. ── beijo seu pescoço ── Vai, Maycon

── Mano, mó chato ficar sem você.

── Eu te falei pra me por de manhã. ── ela resmunga 

── Mas a noite é o horário da Budah.

── Ela não pode mudar?

── Não sei, posso mudar o horário de trampo dela. ── ela sorrir e beija minha boca ── Deixa eu mamar, vai.

── Você vai secar o leite, Maycon.

── Aff. ── falo e ela me analisa.

Toca em meu rosto fazendo carinho, fecho o olhos aproveitando e beijo seu pescoço escondendo o rosto nele. Áurea acaricia meu cabelo e suspiro feliz.

── Preciso ir pra faculdade.

── Mano, já faz um mês que tu tá fazendo essa porra.

── Só falta esse ano e o próximo, calma. ── Ela resmunga e bufo me levantando ── Tenho que ir. ── fala e pego sua mochila.

Áurea levanta os braços e ajeito a mochila nela. Parece que to cuidando de uma criança, mas ela é minha bebê.

── Se cuida, mozão. Te amo. ── beijo sua boca e descemos até a porta.

Olho pro muleque que leva a Áurea e aceno com a cabeça, ele faz o mesmo.

── Te amo. ── beijo sua boca de novo ── Quando chegar me avisa e...

── Na hora do intervalo te mandar mensagem, e quando tiver vindo embora, te ligar. ── termina a frase.

── Isso aí, carai. ── abraço ela que rir ── Te amo.

── Hurrum. ── resmunga e me beija.

── Se cuida. ── falo e ela se afasta ── Manda mensagem.

── Tá bommmm. ── reclama e entra no carro.

Sorrir de leves e ela me dá um tchauzinho de dentro do carro. Meu peito se aperta toda vez que ela sai.

Medo dela não voltar.

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Olho pro relógio no meu pulso vendo que Áurea tá dez minutos atrasada. Respiro fundo e me levanto com certa raiva.

Pego o radinho e ja aciono os muleque.

── A patroa apareceu por ai, 01? ── pergunto.

── Ainda não, chefe.

── Tá tendo trânsito na marginal?

── Não, chefe, tá tudo suave. Os cara que chegou do centro falaram que tá tudo suave.

Ligo pra Áurea e nem chama, vai se fuder!

Mexo no celular rastreando a porra do carro, ele tá andando pra uma direção completamente diferente.

── Quero o TZ, Bin, Bg e o Dimer na minha casa agora! ── falo no rádio recebendo a concordância.

Dez minutos e os maluco apareceu. Começamos a procurar e rastrear o celular da Áurea e do maluco. Mas nada.

── Eles pararam aqui! ── Dimer grita e vou pro lado dele no computador ── E logo na mata da favela do Botafogo.

── Que porra! ── grito e jogo a cadeira no chão ── Vão atrás, caralho! Tão esperando oque?

Eles saem e passo a mão sobre o rosto, inconformado. É assim que eu tô, como ela pode fazer isso comigo? Com a gente?

Respiro fundo e fico sentado na cadeira, pego meu celular vendo sua foto, nossa foto.

Nós dois juntos na festa do Michael. Porra, tava tudo tão perfeito.

Xiiii 😬

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Xiiii 😬

26.08

A Cara Do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora