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Olha pra Áurea que come o pedaço de bolo feliz

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Olha pra Áurea que come o pedaço de bolo feliz. Simplesmente teve o primeiro pedaço, nem o pai da muleque ganhou.

Mas tô com a mente em outro o lugar. O gemido, a porra do gemido que foi igual uma música pra mim.

Meu pau tá durão por causa dessa porra. Que ódio.

── Tá bom? ── pergunto e ela concorda ── Da um pedaço aí.

Ela corta com o garfo e leva até minha boca. Foi como um sonho. Porra que mina perfeita.

── Bom mesmo. ── falo e ela sorrir.

Beijo sua boca suja de chocolate e ela resmunga quando passei a língua no canto de seus lábios onde tinha chocolate.

Ela rir se afastando e passo os braços sobre seu pescoço a puxando para mim.

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── E-eu não não se quero tirar a roupa. ── Áurea diz e a analiso enquanto preparo os bagulho na areia.

── Por quê? ── pergunto e ela me olha estranho.

── Meu corpo ainda tá marcado. ── explica e se senta na espreguiçadeira olhando para a areia.

── Nem tá tão forte. ── falo tentando amenizar.

Áurea nega com a cabeça encarando o mar a sua frente, deu dó.

Mas... porra, naquele dia eu tava possesso. Ela pediu e teve oque queria.

── Vou mergulhar, já volto. ── aviso e ela continua a olhar pro nada ── Áurea! ── grito e ela se assusta me olhando ── Presta atenção, caralho.

── Desculpa. ── fala com a voz baixa.

── Vou dar um mergulho, morô? ── ela concorda e beijo sua boca

Tiro a blusa ficando só de bermuda, não gosto que Áurea fique de biquíni, não vou ficar de sunga né.

Fiquei mó tempo mergulhando, depois voltei pra minha pardinha.

Meu peito se aperta quando percebo que ela não tá no lugar que deixei.

── Áurea! ── grito o nome e nada ── Vai se fuder!

Chuto a espreguiçadeira, vejo que o muleque que fica de vigia nem tá. Respiro fundo e pego meu celular.

...: Chefe a patroa veio comprar uma marmita

Estralo o pescoço e ajeito a espreguiçadeira na areia. Me deito dela e espero paciente.

Calma, ela tá com macho sozinha?

Me levanto puto de raiva atrás da porra da menina, chego no lugar vendo ela de riso com o menor.

── Veio pra comprar as marmita ou pra conversar ? ── pergunto e o maluco já se indireita.

── Tava perguntando pra ele se você tem preferência, tem diversos tipos de mistura aqui. ── Áurea diz olhando o cardápio.

── É, tô ligado. ── falo e olho pro menor ── Pode vazar. ── ele sai de cabeça baixa.

── Não precisava falar com ele assim...

── Vai ficar dando mole pra ele, porra!? ── grito e ela fecha os olhos.

Ainda bem que aqui tá vazio, o maluco que trabalha aqui ta lá atrás.

── É essa porra mesmo? ── pergunto no seu ouvido e seguro sua cintura.

Aperto a mesma e Áurea choraminga.

── Abre teu olho, Áurea. ── ela não faz ── Abre a porra do teu olho, Áurea Flores!

Ela me encara com os olhos rasos de lágrimas. Toco em seu queixo e o aperto.

── Você tava dando mole pra ele? Tu queria dar a porra da boceta pra ele?

── Não, Cabelinho...

── Fala meu nome, porra.

── Maycon... ── solto o rosto dela quando escuto os passos.

──Temos frango grelhado, bife acebolado e lasanha. ── a garçonete diz ── Está tudo bem, senhora?

── S-sim. ── Áurea gagueja chorosa.

Viro seu corpo e deixo seu rosto em meu peito, beijo seu cabelo e sinto suas lágrimas molharem meu peito.

── Três marmitas, as três com lasanha. ── explico pra mulher.

Esperamos um tempo e as marmitas logo estavam prontas. Voltamos pra praia e deixei a marmita com o filho da puta.

Me sento na espreguiçadeira e faço Áurea ficar em meu colo. Analiso ela enquanto como, ela revira a comida olhando pro mar que está na nossa frente.

── Vida... ── a chamo e ela me olha ── Come amor.

── Perdi a fome. ── diz seca.

── É só comer, caralho. ── falo puto já ── Você tava com fome quando conversava com o filho da puta né? ── aperto sua coxa.

── Para, Maycon. ── ela chora e tenta sair do meu colo, mas não deixo.

── Você acabou com a porra do dia. ── solto ela e vejo o roxo na sua coxa.

 ── solto ela e vejo o roxo na sua coxa

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3.4

Os ursos da Áurea!

Os ursos da Áurea!

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19.08

A Cara Do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora