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Por que eu tô perdoando ele tão rápido!?

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Por que eu tô perdoando ele tão rápido!?

Não faz sentido, essa porra de Estocolmo acaba comigo.

Eu juro por Deus que se tivesse coragem, matava ele. Mas não consigo, não acho que quero ter minhas mãos sujas com o sangue dele.

Bufo irritada com meus pensamentos, eu penso longe, sei disso. Mas é uns pensamentos que não condizem com a realidade.

Como a gente ter um filho e ser feliz depois disso, impossível.

── Parou o carinho, parda. ── a voz dele sai embolada por estar sugando meu seio.

── Desculpa. ── por que eu pedi desculpa!?

Continuo o carinho e Maycon ronrona mamando meu seio do seu jeito, lento e calmo.

── Vamo po baile hoje. ── avisa e concordo com a cabeça.

Sua mão acaricia minha barriga, sorrir com a cena. Tá, ele quer ser pai.

E de verdade, só eu sei como dói nascer sem pai ou mãe, eu nunca fui amada. Maycon foi o primeiro a me amar e dar tanto "carinho".

Faço um bico e Maycon me encara, ele tira a mão da minha barriga e toca em meus lábios que tem a forma de um bico.

Ele sorrir e faz carinho em meu rosto, o analiso e ele faz o mesmo não quebrando nossa encarada.

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Passo pelas pessoas tendo o olhar de todas em mim. Meu, que vergonha!

Maycon passa por todos com um sorriso e me puxa pela mão como se fosse uma criança brincando feliz.

── Salve, patroa! ── Michel diz e sorrir de leves.

── Oi, seu Tz. ── falo e ele me abraça.

── Parabéns, papo reto, vai ser a cria mais linda depois da minha. ── se garante e rir junto com o Maycon ── Vai contar que horas, Cabelinho?

── Agora, porra. ── ele diz e Tz sai indo na direção do DJ.

Maycon vai pra grade do camarote e me analisa ainda com a mão entrelaçada na minha.

── Não precisa ter medo, pode pá? ── pergunta e concordo ── Te amo, parda. ── ele me olha de uma forma, como se necessitasse de que eu falasse que amava ele

Sinto que se eu não dizer de volta, vai ficar ruim.

Acho isso pelo fato dele estar apertando a barra de ferro do corrimão com força.

── Eu também. ── falo e ele me analisa.

── Também oque? ── um sorriso aparece em seus lábios.

── Também te amo. ── minha voz falhou no final, porém ele só sorriu e me abraçou fortemente.

── Ae família! Chefe quer dar uma notícia aí! ── o DJ grita e percebo uma luz forte estar focada em nós dois.

── O morro do sabão vai ter um novo herdeiro! ── Maycon grita me abraçando de lado ── E ele tá na barriga da minha dona, porra!

Muitos homens gritaram em seguida, tiros foram soltados pro alto e vi muita gente comemorando.

Maycon me encara com um brilho indescritível nos olhos, sorrir levemente e ele me beija novamente.

── Parabéns! ── Budah diz me abraçando ── Você vai ser uma mãe perfeita. ── sussurra e a aperto no abraço.

── Obrigado, Bu. ── falo já sentindo vontade de chorar.

Maycon foi falar com os outros amigos dele. Enquanto eu sentei em um sofázinho bem confortável que tinha com Budah ao meu lado.

── Acha que posso fugir? ── pergunto a ela baixo que me olha.

── Não. ── diz e respira fundo ── Áurea, nem pensa nisso pelo amor de Deus!

── É impossível não pensar, ainda mais agora com o bebê. ── toco em minha barriga ── E se ele ser igual o Maycon? Eu não sei se vou aguentar.

── O Cabelinho come na sua mão, Áurea. Se você dizer "não" pra ele vai ser não e ponto. ── toca em minha barriga por cima da minha mão ── Você vai ser uma boa mãe, tenho certeza disso.

── Também acho. ── Michel diz aparecendo ── Também acho que vocês deviam falar mais baixo, porquê escutei oque você disse, dona Áurea.

── Eu só penso na possibilidade, não vou fazer tal ato. ── bufo e Budah me entrega um copo com suco de maracujá

── Se você fugir, ele vai te encontrar, simples.

── Será? ── os dois me olham e suspiro aceitando meu fim.

── Será? ── os dois me olham e suspiro aceitando meu fim

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09.09

A Cara Do CrimeOnde histórias criam vida. Descubra agora