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Saio da faculdade vendo o carro preto do outro lado da rua.── Já tomou café da manhã, Áurea? ── Budah me questiona.
── Tô sem fome... ── falo e ela bufa.
── Deixa o Maycon saber disso. ── coço minha cabeça impaciente ── Eae, cebola!
── Fala Budah, eae patroa. ── o garoto diz e eu rir.
── Oi, seu cebola. ── falo e entramos no carro.
── Cebola, passa na padaria da avenida.
── Eu tô sem fome, Budah. ── reclamo.
── Tá, mas eu não. ── fala e eu rir ── E você vai comer sim! Se não quem se fode é eu.
── Cebola, você foi pra escola hoje? ── pergunto ao garoto que sorrir.
── Não, patroa. Mudei meu turno pra noite. ── suspiro aliviada e ele sorrir ── Não vou largar os estudos, a senhora manda e eu obedeço!
── Aí, uma pessoa que me obedece. ── aponto pro garoto e os dois riem.
── Tá, o Maycon come na sua mão. ── Budah retruca e meu celular toca ── Falando no diabo...
Pego o celular e limpo a câmera rapidamente, atendo o telefone e vejo a testa de Maycon. Começo a rir e Budah gargalha.
Maycon: Tão chegando? ─ diz todo marrento.
Áurea: Sim, eu já saí da faculdade, tô bem sim! Seu filho? Melhor ainda.
Maycon: Tá, já sei desses bagulho. ─ reviro os olhos ─ Tão vindo? E para de revirar esses olho de peixe.
Áurea: Não estamos indo, Budah vai passar na padaria. ─ me deito nas pernas da mesma que acaricia meu cabelo com uma mão e a outra tá no celular.
Maycon: Hum, tô ligado. ─ ele afasta a câmera do rosto e vejo ele com uma toca no cabelo.
Áurea: Misericórdia, oque é isso?
Maycon: To fazendo meu refrexo
Bianca começa a rir e eu junto.
Maycon: Para de ser recalcada, Bianca!
Budah: Que porra é refrexo, menino?
Maycon: Ó, tô falando com minha muié, não te intromete.
Áurea: Tá certo, amor. Vai ficar lindo. ─ ele sorrir lindamente e meu sorriso morre quando vejo uma unha enorme tocando o cabelo dele.
Maycon: A Marcela veio fazer meu cabelo. ─ ele diz despreocupado.
Escuto a voz da mulher e Maycon sorrir pra ela. Olho pra Bianca que me analisa.
Áurea: T-Tá, a gente chegou na padaria e...
Maycon: Pra mim não tá aparecendo.
Áurea: To ficando enjoada de ficar no celular, vou desligar.
Maycon: Toma remédio aí, vida.
Áurea: Vou desligar.
Maycon: Tá bom, amor. Te amo.
Áurea: Tá bom, tchau.
Maycon: Tá doce, Áurea?
Áurea: Também te amo. ─ falo baixo sentindo uma sensação estranha no peito.
Ele me mandou beijo e eu desliguei. Me sento no banco com a respiração ofegante. Budah toca em minhas costas e eu a encaro.
── Calma, miga.
── Budah, e se ele...
── Não começa, Áurea!
── É sério! ── falo nervosa e me sento certamente no banco tocando na minha barriga.
── Para de paranoia, sua louca. Você não vai criar esse bebê sozinha!
── Aí, que merda. ── reclamo e ela rir.
── Tá com ciuminho, Áurea? ── Budah pergunta debochando e eu reviro os olhos ── Aí que linda ela com ciúmes!
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Maycon beija minha barriga lentamente. Sorrir sentido cócegas pela sua barba tocar na região.
── Fala, fio. ── ele murmura pra barriga.
── E se for menina? ── pergunto.
── Oque que tem? ── pergunta.
── Você não tem preferência?
── Se for homem vai me dar menos trabalho. ── ele diz simplesmente e fecha os olhos deitando a cabeça na minha barriga ── Faz carinho, vida. Por favor.
Maldito.
Toco em seu cabelo recém pintado e ele suspira aliviado. Beija novamente minha barriga e se mexe inquieto.
Maycon se remexe incomodado e logo sobe a cabeça na altura de meus seios. Ele põe minha blusa para baixo e suga meu seio lentamente.
O leite sai tranquilamente e em seguida ele fecha os olhos suspirando aliviado. Acaricio seu cabelo e ele logo dorme.
13.09
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A Cara Do Crime
RomanceEla fala que quer crime e eu sou criminoso Ela é da Zona Sul e eu sou cria do Rodo Ela fala que me ama, mas não me engana Que vagabundo nato não se apaixona Mas se for um lance é o bicho Pode fuder comigo que eu vou fuder contigo Tesão com perigo C...