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Abro os olhos confusa, eu estava saindo da faculdade quando tudo ficou escuro. Oque aconteceu?Solto um gemido de dor por minhas costas estarem doloridas. Tudo ao meu redor é escuro. Eu to no porão de novo!?
── A bela dama acordou! ── a voz não conhecida por mim diz e olho para a mulher confusa ── Oi, princesinha.
── Eu te conheço? ── pergunto e ela sorrir ainda mais. Visivelmente, ela é pior que o Maycon?
── Ah, não princesa. ── toca em meu rosto e em seguida acerta um soco ── Mas era pra eu estar no seu lugar. Casada com o Maycon.
── Você tá brincando! ── grito com raiva ── Por causa do Maycon!?
── Ele é apaixonado por mim, estávamos juntos até você aparecer e fuder com tudo! ── chuta minha barriga e perco o ar. ── Sua vadia imunda! ── grita e me acerta com outro chute.
── Chega Rebeca! ── a mulher é jogada pra longe ── Falei pra tu não bater nela, caralho!
── Eu não me segurei...
── Foda-se, caralho! ── grita e acerta um soco na cara dela.
Fecho os olhos sentindo dor em minha barriga. Suspiro tentando me recuperar mas é difícil.
── Sabia que não era pra por você no meio! ── o homem grita e se aproxima de mim ── Desculpa, Áurea. ── ele diz e toca em meu rosto ── Acho que percebi o porquê dele ser tão louco por você.
Eu até me afastaria se não estivesse praticamente imobilizada por conta da minha barriga.
── Tá tudo bem. ── ele resmunga ── Vou te dar um remédio pra dormir.
Ele põe o comprimido na minha boca e bebo a água com pressa. Meus sentidos somem e logo durmo.
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Como lentamente a comida que a senhora de idade da em minha boca, não faço a mínima ideia de quanto tempo tô aqui, acordei a pouco tempo mas consigo ver que é de noite.
Eis a pergunta, ainda é o mesmo dia ou já passou um?
── Você chegou aqui sexta a noite, acordou sábado de manhã e agora é sábado a noite. ── a senhora explica e concordo.
── Eu nunca ia saber. ── falo e ela rir ── Oque eles querem comigo?
── Tudo por causa do Cabelinho, seu marido. ── bufo com raiva.
── Se eu tivesse com ele por livre espontânea vontade... seria outra história.
── E não é?
── Seria meu maior sonho, se fosse. ── ela leva outra colher da sopa e tomo.
Suspiro analisando o cômodo a minha frente. Agora está claro por conta da luz acesa.
Parece bastante com o porão, todo de cimento arejado. Pelo menos tem uma cama aqui.
Mas oque será que Maycon fez pra eles?
── Você não deve ta entendendo nada, né? ── o homem diz e o analiso ── Te conheço bem, Áurea. Esse nosso um mês...
── Um mês? ── pergunto confusa.
── Não sabe quem eu sou? ── nego com a cabeça ── Porra, Áurea! Sou o motorista!
Que merda. Nunca reparei no garoto com medo até do Cabelinho matar ele.
── Aí, desculpa. ── falo e ele rir desacreditado.
── Quero que você me dê bastante dinheiro. ── murmura e apronta o celular em meu rosto supostamente tirando uma foto ── Rebeca, vagabunda. Acabou com seu rosto. ── toca em minha bochecha e fecho os olhos me sentindo incomodada.
1.5 maratona
Obrigado pelos 4k, meus bebês. Amo mt vcs 🥺💖
29.08
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A Cara Do Crime
RomanceEla fala que quer crime e eu sou criminoso Ela é da Zona Sul e eu sou cria do Rodo Ela fala que me ama, mas não me engana Que vagabundo nato não se apaixona Mas se for um lance é o bicho Pode fuder comigo que eu vou fuder contigo Tesão com perigo C...