25. Eternidade

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A história está acabando e espero que vocês me deem uma ajudinha porque a história tá morrendo, então comentem e favoritem por favor, beijinhos, amo vocês, boa leitura meus amores!

[Aether POV]

Eu havia fechado os olhos no momento em que as músicas entravam na minha cabeça, eu não parava de pensar em meu namorado, eu estava claramente apaixonado por ele, eu me sentia acolhido, era confortante, meu corpo se aquecia e se sentia confortável ao seu lado.

Nada me fazia esquecer do falecimento de minha irmã, seria uma coisa profunda e eterna na minha mente, porém eu tenho certeza que ela nunca iria querer me ver triste, ela seria a pessoa que chamaria o Xiao no canto da casa para dizer todos os meus pontos fracos em relacionamentos e seria a maior fã de nós dois.

No fundo ter Xiao ao meu lado me trazia uma felicidade imensa, e é exatamente o que Lumine iria desejar que eu tivesse.

— Xiao, eu queria dizer que eu te a- — nesse momento me deparei com o outro caindo em meus ombros, ele havia desmaiado.

Liguei urgentemente para a ambulância, minha visão estava tonta, as luzes estavam exageradamente fortes, meus olhos estavam encharcados. As gotas estavam se recusando a cair do meu rosto, eu não queria aceitar o que estava vendo, sentindo, ouvindo, ou nada. Queria que isso só acabasse, que eu sumisse antes de saber o que iria acontecer.

Assim, a única gota d'água caiu do meu rosto caiu junto com a chuva de granizo que estourava no chão parecendo cacos de vidro se quebrando.

Com barulhos altos, decidi tampar os ouvidos, assim sendo o único barulho que irei ouvir será o da ambulância.

Sendo assim quando a ambulância chegou, eu entrei e comecei a chorar como nunca na vida, quando minha irmã se foi eu estava inconsciente, agora eu estava vendo Xiao morrer na minha frente.

...

Eu estava na sala de espera chorando a horas, esperando o momento em que alguém apareceria com alguma notícia.

Justo agora? No momento que me apaixono por esse garoto. Nunca ninguém no mundo vai ser como ele, eu não estou para ouvir a-

— Aether, nosso paciente é seu namorado, certo? — meu coração batia rápido, o sentia fora do corpo.

— Sim...

Podia sentir o sangue entre as minhas veias e as lágrimas prontas para escorregaram de minhas bochechas.

— Xiao felizmente sobreviveu, entramos em contato com seu médico, vimos seu histórico de exames, ele tem uma doença. Provavelmente saberia que isso iria acontecer mas não tão cedo, seu resfriado atual que adiantou a doença a se espalhar pelo seu corpo todo. Xiao está em coma, sem data de retorno, sentimos muito...

Ele continuou falando, dizendo coisas que não faziam sentindo para mim, como assim Xiao tinha uma doença? Ele nunca havia me contado? O resfriado é minha culpa por ser idiota e fazer ele ficar na chuva comigo. Sentia o meu corpo enfraquecendo, meus pensamentos não faziam mais sentido, eu queria fugir dali, queria estar em casa vendo filme com ele ao meu lado com seus braços em minha cintura e não em fios e aparelhos em torno de si.

Eu só me levantei e sai correndo para fora do hospital, eu amava Xiao, não iria querer chorar em sua frente, eu só corri e pedi para que esse ocorrido fosse avisado a senhorita Hutão, ela não era a pessoa mais próxima de Xiao, mas saberia cuidar melhor que eu.

Chegando em casa eu só chorava, não comia, não levantava da cama e nem pensava em visitar ele novamente.

— Eu não consigo ver e-e-ele nesse estado — dizia soluçando a mim mesmo cobrindo meus rosto com o travesseiro.

Assim se passaram dias, semanas, e meses, exato dois meses que ele, o garoto com quem me apaixonei e estou apaixonado não acordava.

Aqui estamos novamente, na mesma fase em que perdi minha querida irmã, provavelmente deveria estar tomando meus remédio de anti-depressivos que o meu psiquiatra me medicou, mas quem liga, nada trará Xiao de volta não é mesmo? Esse sofrimento será eterno, e a eternidade é infinita.

...

[Narrador POV]

Quatro meses se passaram, haviam boas notícias em relação ao garoto de olhos dourados e cabelos esverdeados estivesse finalmente estaria perto de acordar.

A garota animada de cabelos castanhos acabou assumindo os cuidados e documentos que ele precisará no hospital, assim não tendo notícias do loiro.

Assim, no primeiro dia das férias de verão escolares começou, dia um de junho, médicos de todos os lados estavam se dirigindo ao quarto do garoto.

Ele havia acordado.

Seus aparelhos apitavam sem parar, seu coração batia irregularmente, aos poucos seus sentidos voltaram, quando abriu os olhos, ele percebeu que não via seu loirinho sorridente, via somente médicos e a suposta amiga de seu namorado.

Sem nenhuma expressão facial começou a chorar, não falou nada só fechou os olhos e sentia as gotas caindo de seus olhos.

Depois de horas de preparamento, Xiao havia conseguindo estar sozinho no quarto até que um enfermeiro entra em seu quarto terminado com o silêncio do local.

— Olá Xiao, sei que deve ser difícil entender a situação atual, temos terapeutas para qualquer coisa que precisar, porém sinto que sentiu falta de seu namorado aqui não é? Ele deixou uma carta da última vez que apareceu, faz um mês mais ou menos. Ele pediu para entregar caso você acordasse, ele te ama muito, garoto, era perceptível só pelo seu olhar ao te ver. Bom, te deixarei a sós.

Assim a moça se retirou da sala e Xiao abriu a carta, tendo sua flor favorita, aquela que se achava nas montanhas, só de ver isso, lágrimas caíram sobre o papel, com pouca coragem de saber o que estava escrito, o jovem respirou fundo e focou seus olhos novamente ao papel, para a carta do garoto que ele se apaixonou tinha escrito exclusivamente a ele.

Nos altos do mundo | XiaotherOnde histórias criam vida. Descubra agora