👸🏿 𝗣𝖗𝖔́𝖑𝖔𝖌𝖔

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Prólogo.

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— os príncipes e princesa já estão a caminho, majestade.

— ótimo, quero os três no meu quarto. Os deixem lá e sumam, eu assumo daí.

Por fora eu estou contida e séria, dando ordens, como de costume.
Mas por dentro, por dentro meu coração está prestes a começar a bater.

Por muitos anos os vampiros ouviram que eram seres sem corações. E muito debatiam contra, ou não aceitavam essas falas de jeito nenhum. A diferença entre mim e esses vampiros, sou que eu já aceitei o meu destino. Eu não tenho coração, na verdade até tenho, mas ele nunca chegou a bater. Pra que bater boca por isso?
Meu órgão não bombeia meu sangue, mas eu tenho sentimentos como qualquer ser.

Eu nasci a mais de novecentos anos atrás, isso é muito tempo. Aprendi na marra a aceitar tudo o que me era oferecido, até mesmo a coroa que está sempre no topo da minha cabeça.

Eu vou viver por muitos anos, são poucos os vampiros que morreram. Pra que gastar fôlego lutando contra mentes influenciáveis e vazias?

Minha linhagem é longa, tenho uma família muito grande.
Fui escolhida, entre quatro irmãos, pra ser a Rainha.
Não sei se por ter nascido com vantagens, ou por ser a mais responsável.

Minha raça é raríssima, eu tenho melanina de sobra e não sofro quando exposta a luz do sol.
Ao contrário de minha mulher, que qualquer luz já trás um certo incômodo.

Eu preciso ter sucessores, preciso ter nomes ligados ao meu, preciso de crianças com o meu sangue. Mas bem, nem no mundo dos vampiros duas mulheres podem gerar bebês.

Um método bem comum nos reinos de vampiros, são o de adotar jovens humanos e mudar seus sangues.
A única regra é que não pode matar por conta própria, ou ir no mundo humano pra escolher alguém.

É simples, muitas pessoas morrem diariamente, as mortes são encaminhadas pra uma central, e pessoas de bem ficam em opção pra famílias de vampiros.

Sabina, minha rainha, escolheu uma menininha. E eu, um menino. No último filho entramos em um consenso, e escolhemos mais um menino.

Os três sofreram nas vidas humanas, e morreram por causas naturais. Muito jovens, todos.

— está animada, acertei? — Sabina chama minha atenção.

— muito, nossos pequenos chegam ainda hoje.

— muito, nossos pequenos chegam ainda hoje

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— eles são tão miúdos — Sabi diz baixo.

— dá vontade de pegar no colo — eu respondo.

Nossa cama é enorme, larga e alta. Os três estão deitados no meio dela, encolhidinhos.

— pode fazer isso, eles são nossos — ela toca no meu ombro.

— não quero os assustar, já já eles acordam e vai ser difícil explicar o motivo de estarem no meu colo.

— você tem razão.

Eu perdi as contas de quanto tempo ficamos ali, observando o sono deles. Ambas quietas, ouvindo apenas o barulho da respiração dos três.

— ela está acordada — Sabina sussurra pra mim.

Eu encaro a única menina, notando que ela está imóvel na cama, mas com os olhos azuis bem abertos.

Confesso que meu quarto não é o padrão comum. Ele é mais escuro, principalmente agora, que as cortinas estão bem fechadas. Os móveis são escuros, e todos bem grandes.

Eu esperei ela fazer qualquer movimento. O que demorou, mas aconteceu.

— onde eu tô é quem são vocês?

🍷

Está curtinho pois é apenas uma introdução.
Pelo tamanho do capítulo eu preferi não por meta, mas os próximos terão a meta fixa de 80 comentários.

Até o capítulo um ❤

The Vampire Queen [Hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora