Primeiro Dia

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Josh Pov's

Acordei naquela manhã com muito sono eu nunca tinha acordado cedo. Na verdade o horário que eu acordei era muito mais cedo do que eu imaginava.
Abrir a janela do meu quarto e senti o calor do sol na minha pele era uma sensação muito boa até que começou a queimar. Bom o sol de Los Angeles era bem quente principalmente de manhã.

Desci já arrumado e comecei a tomar café.
Meus pais me olhavam com uma alegria muito grande por começa uma faculdade que eu gosto e que nem sabia que era bom.
Desde criança desenhava a árvores desenhava várias outras paisagens e aquilo me fazia bem, só que depois de um tempo eu parei porque não via motivo para continuar a desenhar.

--- To indo mãe e pai! --- sair da mesa e fui dar um beijo na bochecha de cada um dos dois e peguei minha mochila.

Fui em direção a porta.

--- Boa aula filho! --- disse meu pai.

--- E nada de arrumar confusões por lá! --- disse minha mãe pegando o prato que eu tinha deixado na mesa.l sujo.

--- Bom não me garanto muito nisso! Mas se mexerem comigo...

--- Só tenha cuidado e vença a luta! --- disse meu pai levando o seu punho.

--- AMOR! --- disse minha mãe querendo rir, mas não poderia até porque era um momento sério.

--- Vou indo beijos! --- saí de casa e fechei a porta.

                               [...]

Aquela faculdade era grande e o ar que tinha ali era bom mas nem todo ar que a gente respira é bom. Estou falando de alguns meninos que simplesmente ficavam no pé de um garoto cabeludinho.
Eu vi aquilo na sala de aula e fiquei pensando se iria defendê-lo ou não.

Eu estava entre a porta e a sala então muita gente estava me observando na hora mas o foco mesmo era aquele menino que sofria homofobia. Não sabia o seu nome mas ele era bem bonito.

Quando ele se levantou entrei de vez na sala de aula e comecei a debater com os garotos que estavam caçoando dele.

--- AÍ! DEIXA ELE EM PAZ!

--- E quem é você afinal?

--- Não queira saber! Mas se você ousar encostar ou caçoar dele novamente! Você irá ver o tamanho do meu punho! --- falei bufando de ódio.

--- Tranquilo! --- disse ele se afastando do menino.

Sentei ao lado dele e ele também se sentou fiquei encarando por alguns minutos porque a sua beleza simplesmente me deixou desfocado. Não conseguia focar em outra coisa minha mão ficou gelada na hora que eu olhei para ele.

Seus olhos eram como mel que estava prestes a ser comido por um urso,sua boca era rosada como as rosas do campo.

Para quebrar o gelo falei:

--- Oi!

--- Oi! --- ele respondeu com um sorriso no seu rosto.

--- Tá tudo bem?

--- Sim, sim e obrigado!

--- De nada! Eles não vão se meter mais com você! Até porque irei te protejer! --- quando falei aquilo, vi que ele ficou com vergonha e vermelho.

A professora entrou na sala e a aula começou.

Aqueles Olhos Azuis - NOSH Onde histórias criam vida. Descubra agora