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Meu tio pediu para que eu o ajuda-se organizar o fechamento da igreja hoje, pois segundo ele, ele teria uns assuntos para resolver. O que significa que terei que fazer boa parte do trabalho sozinha, pois ele sempre sai e me deixar encarregada do trabalho pesado.
Assim que cheguei no topo da escadaria, avistei um homem perto da porta, séria muito difícil não notar sua presença, ele tem o dobro do meu tamanho e não parecia ser um visitante frequente daqui. Ele estava bem vestidos e olhava para todo mundo com superioridade e arrogância, os julgando como se os condenasse.
Ele estava prestes a acender o cigarro em sua boca, mais por alguma razão ele notou que alguém o observava, ou seja, eu.
Fiz o que qualquer pessoa normal faria? Simplesmente, não.
Eu mesma acabei arrancando o cigarro de seus lábios, e depois do nosso diálogo muito estranho, ele parou por alguns segundos, olhando cada detalhe do meu rosto.
O homem misterioso tinha características "bizarras", seu jeito de falar como se fosse de outro mundo ou até mesmo épocas diferentes, maneira de se vestir e seu complexo de superioridade que é bem exagerado.
Por um momento eu poderia jurar que ele sabia exatamente o que se passava na minha mente.
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Procuro pelo meu tio dentro da igreja.
Entrei na área do confessionário. Costumava entrar aqui quando criança e ficar escondido ouvindo as confissões alheias. Parei quando fui descoberta, não me recordo exatamente como fui descoberta, só me lembro do castigo que recebi por aquilo.
Uma semana de castigo, baseada em: Tardes de orações, nada de ir brincar com as outra crianças e estudos, livros e mais livros. Aquela semana em específica ficou marcada nas lembranças da minha criança interior.
Uma um barulho de algo duro colidindo com a madeira, me trouxe a realidade.
E percebi que estava parada no lugar que costuma me esconder quando criança para ouvir as confissões.
