07|Dose de tédio.

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A companhia de Samael, não era uma das piores, embora eu esteja realmente achando que ele fugiu de algum manicômio

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A companhia de Samael, não era uma das piores, embora eu esteja realmente achando que ele fugiu de algum manicômio.

Depois de ver se dependesse de mim para parar e conversarmos, ele pegou a vassoura e começou a varrer...A mesma vassoura que bateu no seu rosto.

Ele varria o lugar como se estivesse matando cobras, de tanta força que ele precionava a vassoura no chão.
Embora eu ache que ele está apenas fazendo uma pequena vingança contra a vassoura.

Até pensei em arrumar um cabo maior para facilitar para ele, mais ele disse que estava tudo bem. Embora seu jeito todo torto de varrer fosse engraçado.

–Do que está rindo novamente? –Soltou a vassoura no chão e se virou para mim.

Ele estava totalmente o oposto do dia em que o vi pela primeira vez, que usava calça e camisa sócial.

Sua roupa agora é toda preta, incluindo a camisa que esta usando por baixo do casaco moletom, que agora está dobrado em cima de um dos bancos.

–De você e da sua mente infantil. –Falei e me abaixei para pegar a vassoura no chão e me recompus novamente. –Já passa do meio dia e você tá aqui me ajudando, só que até agora não me contou nada sobre você.

Vi que tudo estava devidamente limpo e me dei ao luxo de me sentar um pouco.

Samael sentou sobre a mesa do meu tio que fica na sala paroquial, oque para ele parecia uma cadeira.

–O que quer saber? –Perguntou fazendo pouco caso.

Aqui estou eu dentro de uma sala a sós com um homem que estou conversando pela primeira vez em minha vida.
Sensata? Não, estou apenas confiando na minha intuição.

Embora algo dentro de mim grite para que eu saia correndo dali, Samael tem um olhar e um jeito que prende, tipo uma aranha quando pega sua presa e a enrola com sua teia.

–Bem...Um pouco sobre você.

–Não a muito o que falar, já que vocês mortais acreditam que sempre fui ruim.

–Vai mesmo continuar com isso? –Me olhou um pouco perdido. –Dizendo que é o diabo em pessoa.

–Você nunca vai acreditar não é mesmo?

–Então me prove, aí talvez eu acredite. –Desefiei.

–Eu não preciso provar nada! Acredite se quiser. –Disse de forma ríspida.

–Está bem, então me conte como você trabalha aqui em Los Angeles. –Tirei os tênis que estavam me matando.

–Com favores. –Disse sem rodeios.

–Então você é uma espécie de agiota? –Perguntei confusa.

Ele me olhou com uma careta muito engraçada em seu rosto e não pude evitar de soltar uma gargalhada.

The Fallen Angel's Obsession. Onde histórias criam vida. Descubra agora