Coletânea de Fanfics [Stray Kids]

🌹Phobia - MinChan🌹

Sinopse: Onde Minho havia achado a cura para todas suas fobias.

{Atenção! Este conteúdo pode ser perturbador para pessoas sensíveis. Se você se sente desconfortável em ver situações de crises de ansiedade e de pânico, recomendo não ler.}

[P.O.V Autora]

À muitos anos, numa noite qualquer dos 7 aninhos de Lee Minho, um tiroteio ocorria em sua casa. O motivo? Seu pai, novamente, havia esquecido de pagar os fornecedores de sua droga favorita e dessa vez os homens não iriam deixar barato.

Eles haviam cortado as luzes da casa e a invadido com uma gritaria. Minho se encontrava brincando na sala quando viu dois homens entrarem e começarem à atirar para todos os lados, acertando em cheio seu pai drogado.

Sua mãe o levou às pressas para o quarto e antes que os trancassem lá, um dos homens a puxou para fora e trancou o pequeno Lee no quarto. Só foram ouvidos mais alguns tiros e gritos da mãe antes do estado de choque de Minho apagar todas as suas lembranças do depois.

Lee só se lembrava de ser salvo por uma policial bondosa que lhe acolheu por muitos anos, já que o resto da família havia cortado contato por causa do envolvimento do pai no mundo das drogas.

Após tantos acontecimentos traumáticos, Minho desenvolveu as três fobias que tanto lhe atormentavam no presente: Nictofobia, o medo incondicional de escuro; Ligirofobia, o medo de barulhos altos; E Monofobia, o medo da solidão. Todas as fobias que nem mil psicólogos conseguiram resolver.

No entanto, apenas uma pessoa sabia acalmar o coitadinho: Bang Chan. Haviam se conhecido na escola e, como num velho clichê, viraram melhores amigos com o tempo. Porém só foram começar um relacionamento quando Chan encontrou o Lee desesperado preso numa das salas da escola.

No dia em questão, Minho havia perdido as chaves da sala de aula enquanto a limpava e, preso sozinho no local, sua ansiedade atacou fortemente. Bang havia sido sua salvação quando passou por ali e ouviu seus gritos de socorro, arrombando a fechadura sem pensar duas vezes ao notar seu melhor amigo aos prantos. Ele lhe abraçou, sem querer saber o que acontecia, e ficou com o menor até fazer sua crise se dispersar.

Nos dias atuais, Minho com seus 24 anos e Chan com 25 anos, os mesmos eram casados à pouco mais de um ano, após longos anos de namoro desde o terceiro ano médio, quando o mais velho havia descoberto dos grandes medos do amado.

Ambos eram donos de uma loja de roupas nacionalmente conhecida, trabalhavam juntos quase que sempre, no entanto precisavam de suas folgas semanalmente e o dia era de Minho. Devido à sua monofobia, ficar sozinho naquela casa era terrível. Sempre optava por ficar no escritório relaxando ou ficar em ligação com o esposo, como estava fazendo, o que já era melhor do que não ter uma alma viva para lhe fazer companhia.

Naquele dia chovia pouco, nada suficiente para trovejar e atacar outro medo do Lee. O mesmo fazia alguns cupcakes conversando animado com o marido, enquanto Chan olhava bobo pela tela do celular vendo o outro tentar não derrubar toda a massa.

─ Chan, me dê sua opinião. Isso parece queimado? ─ O mais novo mostrou um bolinho todo torrado e preto. ─

─ Se isso não for cobertura preta, é, queimou sim. ─ O outro riu da carinha triste de Minho. ─

─ Ah, mas se eu cortar essa parte de cima, o resto ainda fica bom, não é? ─ Nenhuma resposta. ─ Channie?

Quando Lee olhou o celular, viu que a ligação de vídeo tinha caído. Tentou ligar várias vezes, mas assim como a luz, a internet havia caído. Nem seus créditos funcionavam, ele tinha os esgotado numa viagem para o interior que havia feito com o marido e alguns amigos.