Daphne Bridgerton passou por um grande trauma na adolescência e isso a impede de ter o sonho de formar uma família.
Simon Basset, seu namorado, não sabe disso e, seu maior sonho, é formar uma família com a mulher que ama: Daphne Bridgerton.
Daphne resolveu ir até a faculdade naquela tarde. Ela tinha muitos trabalhos para fazer e estava procrastinando demais ficando trancada naquele apartamento. Entrando no campus e olhando tudo o que estava ao seu redor, ela não entendeu o motivo de fugir tanto daquele lugar.
Ela mal ia nas aulas, fazendo boa parte das atividades em casa, e tentava ao máximo não fazer trabalhos em grupo. Daphne sempre usava o trabalho como desculpa, dizendo que a empresa a qual era contratada exigia demais dela e, por isso, não dava tempo de comparecer às aulas. Mas ela sabia que aquilo não era verdade.
O real motivo era que ela não queria passar por tudo aquilo uma segunda vez. A faculdade de economia tinha sido complicada demais, talvez por ela não ser a maior fã de número assim, e ela não sabia o que tinha dado na sua cabeça para começar uma segunda graduação.
Passando pelo corredor preocupada com o número da sala onde ela deveria entrar, Daphne trombou com alguém. Ao se virar para pedir desculpas, ela reconheceu o homem com quem tinha esbarrado.
- Pera - Daphne disse olhando nos olhos dele - Você não é o amigo da Sophie?
- Sou - Ele disse também tentando se lembrar do nome dela - E você é a cunhada dela.
- Exatamente - Quando ela finalmente teve um vislumbre do nome do homem na sua frente, ela praticamente deu um grito - E você é o Louis, né?
- Isso - Louis olhou para ela como se tivesse encontrado sua tábua de salvação - Daphne, né? Você estuda aqui?
- Sou eu - Ela provavelmente estampava a mesma expressão no rosto que Louis - Sim, faço segunda graduação em direito. E você? Achei que já fosse advogado.
- Já sou - Eles começaram a andar pelo corredor, à procura da sala - Eu tô fazendo pós em direito econômico. Você vai para qual sala?
- 669 A - Daphne disse olhando o papel novamente - Eu acho que nunca nem vi nessa aula. Costumo fazer trabalho para abater as faltas.
- Somos dois - Louis olhou para o seu próprio papel - Também não sei nem o rosto do professor. Se ele tiver passando aqui do lado eu não vou saber quem ele é.
Os dois continuaram conversando até entrarem na sala e, lá dentro, os dois sentaram em carteiras lado a lado. Daphne estava feliz por finalmente ter um rosto conhecido dentro daquela sala. Mesmo que ela mal viesse para a faculdade, não gostava de ficar sozinha na sala de aula.
- Você também não entende nada do que esse homem tá falando? - Louis sussurrou quase em cima da carteira dela - Porque pra mim ele tá falando grego.
Tudo o que ela conseguiu fazer foi dar risada. Aquilo era puramente economia e, para alguém totalmente do direito, devia ser a coisa mais complicada do planeta. Ainda sussurrando, Daphne disse a Louis que se ele quisesse ela poderia ajudá-lo com a matéria depois.
- O que você acha da gente almoçar? - Daphne perguntou quando os dois estavam saindo da aula - Assim eu posso te explicar a matéria com calma.
- Claro.
E os dois caminharam lado a lado até o restaurante do outro lado da rua, em frente a faculdade. Daphne estava feliz de ter conhecido um amigo dentro daquela faculdade.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
