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Já havia se passado das 5:00, quando o ratão nos chamou pra ir pra casa, pois, já tinham passado muito tempo fora do morro. Eu e a manuelly, resolvemos aceitar o convite de ir com eles de carro, pra n ter que ficar esperando Uber chegar. Foi o ratão dirigindo, o RD no banco do passageiro ao seu lado, e eu e a manu atrás.

Chegamos no morro. A manu resolveu ir pra casa do RD, já que tem roupas dela lá, e eu tô aqui, sozinha no carro com o rhuan, sem falar uma palavra. Já estávamos na rua principal, se aproximando da minha casa, quando eu resolvi quebrar o silêncio.

Eu: Muito obrigada pela carona - olhei pra ele, e o mesmo, parou o carro na frente da minha casa - Novamente - acrescentei

Ele não falou nada em resposta, então eu resolvi sair do carro. levei minha mão até a porta, e ele travou a mesma, evitando minha saída. Olhei pra ele sem entender, e o mesmo continuava sério, olhando pra frente, revirei os olhos, olhei pra frente, e encostei minha cabeça no banco, tbm.

Ratão: É pra você ficar só comigo, tá ligado? - quebrou o silêncio, e me olhou

Eu: Se quer que eu fique só com vc, vai ter que ficar só cmg tbm - ele começou a rir, e eu olhei pra ele, esperando ele parar com o teatrinho.

Ratão: E quem é vc pra me dar ordens? - parou de rir - Se ilude não, mina

Eu: Digo o mesmo - ele fechou a cara, e tava preste a falar, mas, eu interrompi - Eu sou solteira, vc tbm, e podemos pegar quem quisermos - me arrependi de ter falado que ele podia pegar quem quisesse - Agora, pode destravar a porta? - pedi, ele destravou, e eu abri a mesma

Ratão: Um caralho - voltou a surtar, segurando meu braço - Vc é minha, tá ligado?

Eu: Vc é meu tbm? - perguntei olhando pra ele, e o mesmo me soltou, sem resposta

Ratão: Então é isso - falou, e eu não entendi - Você se emocionou, e gamou no pai - falou, perplexo - Que pena mina, pois, o pai aqui não namora! - eu tava preste a falar, quando ele interrompeu - Quando vc ficou comigo, sabia como eu era, então, nunca mais vem com esse papinho de "você é meu" pra mim - fiquei olhando pra ele, enquanto ele falava - E acho melhor a gente parar de ficar

Eu: Finalmente falou alguma coisa que preste - falei e ele fechou a cara - Fica com quem você quiser - olhei pra ele, novamente - O mesmo, eu vou fazer! - saí do carro, fechei a porta, e o mesmo acelerou, sem falar mais nada.

Entrei em casa, e fui logo pra o banheiro, tirar a areia do corpo, com um banho geladin... Eu já tinha tomado meu banho, e comido, quando recebo uma mensagem do mascote, me chamando pra um churras amanhã, na casa de um parceiro dele, da maré.

Topei ir, pra tentar me distrair, já que não tenho nada pra fazer amanhã. Imagina, se eu encontro o gatinho da praia, lá. Deus queira que o Rhuan não vá, pois não quero se encontrar com ele, nem tão cedo.

(...)

Tô aqui, arrumada, esperando o mascote vir me buscar, pra gente piar pro morro da maré. Ainda tô em duvida se devo ir, pois, e se o mascote for pegar alguma nega, e não puder, pois eu vou tá com ele. N QUERO SER EMPATA!

Depois de meia hora esperando, o mascote chegou, de moto.

Eu: Pensei que vc não ia mais - falei, me aproximando dele, e dando um abraço

Mascote: Marquei um bagulho contigo, e não vou arredar - retribuiu o abraço

Eu: Tem certeza que quer me levar? - ele balançou a cabeça, confirmando - Não vai me abandonar lá não, né? - ele negou rindo - Ok

Subi na moto, e ele acelerou. Descemos o morro, passamos da barreira, e fomos pra o asfalto. Já estávamos quase chegando quando passou um carro de policia e mandou o mascote encostar. Tô me tremendo aqui, com medo do mascote tá armado, e eu ser presa, junto com ele.

Mascote: Tá com tua identidade? - perguntou, encostando a moto

Eu: Sim - falei nervosa - Tás armado é? - ele negou, e eu me acalmei

Ele foi abordado, enquanto eu fiquei afastada, pois, só tinha policial. Depois de um tempinho, deixaram a gente ir, já que não encontraram nada de errado. Voltamos a montar na moto, e ele continuou sua rota comigo, até o morro.

   Chegamos na barreira, e o vapor veio querer barrar, mas, graças a Deus, o mascote conhecia ele. Imagina ser abordado, em vão... kkkkk
    Subimos o morro, até uma casa linda, que tinha alguns carros, e algumas motos, na frente.

Eu: Pensei que ia ser pouquinha gente - ele riu - Queria que a manu tivesse vindo

Mascote: Acho q ela veio - olhei pra ele - O Patrão tá aí!

Eu: O RD? - ele balançou a cabeça, confirmando

Mascote: Os dois - escutei aquilo, e senti um frio na barriga, e uma trava nas pernas, sem querer entrar - Bora - passou o braço em volta do meu pescoço, me puxando, e seguimos abraçados, até a porta da frente.

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     Tô demorando muito, pra postar um novo capítulo. Mas, é porque infelizmente, estou com dengue, e pneumonia. Já fui pra o hospital duas vezes, e nada de melhorar.
     Mas, vou tentar trazer um novo capítulo todo dia. Peço que não desistam de ler ☺️

Não esqueçam de comentar!!

PS: Ainda estou sem celular 🙄🙄
   

A DAMA, E O VAGABUNDO DONO DO MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora