Baby, Let's Play House

808 107 129
                                    

OOOOI, GENTE!!

cap novo aribaaaa

espero que gostem :))

//////

pov Kate

Tomara que qualquer um exploda.

Hoje, em tese, é o dia de entrevistar Pietro e o dia de lançamento da entrevista de Wanda nos jornais e no Instagram e site do Sparks Fly/S.H.I.E.L.Ds, mas algo tinha que dar errado. O que aconteceu dessa vez foi: a merda do site caiu e, quando conseguiram o colocar de volta ao ar, ninguém teve autorização do sistema nem para acessar ou editar e isso, simplesmente, fodeu com todo os nossos planos e cronogramas. Enquanto Peter está tentando fazer aquela merda voltar ao ar 100% e MJ está tentando fazer a impressora e a copiadora funcionarem, sobra pra mim editar a entrevista virtualmente, atividade que eu disse para mim mesma que só faria amarrada, porque meu dever é ir atrás das notícias. Mas cá estou eu, sentada na biblioteca às 8:32 da manhã escrevendo sobre Wanda Maximoff e todo seu carisma e talento, quando eu poderia estar, sei lá, conversando com Harry Osborn e marcando a data do nosso encontro.

A biblioteca está meio vazia agora, deve ter meia dúzia de estudantes dormindo, algum casal deve estar se agarrando nas últimas sessões e não sendo muito silencios na questão de risinhos e de batidas contra as estantes e eu estou sentada numa das grandes mesas sozinha, me arrependendo profundamente do dia em que escolhi entrar para o jornal invés dos matletas.

Retiro o que disse. Odeio matemática.

Mas de qualquer forma, os dois estariam me dando a mesma quantidade de dor de cabeça. Digitei mais algumas frases antes de os risinhos se tornarem mais próximos e meu subconsciente fofoqueiro me fazer desviar o olhar do meu trabalho só para ver a cara dos jovens transantes. Bom, das jovens transantes. Alguma garota e Yelena saíram do meio das estantes na maior calma e simplicidade do mundo, mas pelo rosto corado da garota e o cabelo meio bagunçado da infeliz deixavam bem explícito que elas não estavam lendo. Ou estudando algo além de anatomia humana.

Revirei os olhos e voltei ao meu trabalho, mas me arrependendo fortemente dos 2 segundos que usei para ver quem era o casal, porque aquela desgraçada tinha que ter me visto e, piorando, ter dispensado a garota e se sentar no lado oposto da mesma mesa que eu. Simplesmente ignorei e tentei voltar ao foco. Comecei a suspeitar que ela queria algum tipo de atenção quando começou a bater os dedos na mesa como se fosse uma bateria complementar as músicas que estava ouvindo em seu fone. Era realmente irritante, mas eu preciso urgentemente terminar isso antes do fim das aulas de hoje e me estressar com ela não vai fazer o meu trabalho ficar pronto.

Mas ela não me deixaria em paz fácil assim.

Yelena se levantou despreocupadamente e se jogou na cadeira ao meu lado, ficamos praticamente coladas e eu a ignorei mais uma vez, mesmo que ela insistisse em batucar na mesa. Não faço a mínima ideia do por quê ela estar fazendo isso, então vou me contentar na teoria dela ser irritante por natureza. Tentei repetir meu mantra interno de que ela não me levaria no joguinho dela, mas foi meio inevitável de não me estressar quando ela, simplesmente, decidiu acender a porra de um cigarro dentro na merda da biblioteca de uma escola, justamente quando sobraria para mim sentir aquele cheiro de morte pulmonar.

- Você se importa? - perguntei, finalmente. Ela me encarou com uma feição de desentendida e deu um sorrisinho cínico quando levou o objeto de volta aos lábios.

- Nem um pouco. - respondeu, tragando aquela merda e dando de ombros.

- Apaga essa merda. - eu disse, a encarando com má vontade assim que ela soltou a fumaça pela boca.

rock me - [kate x yelena]Onde histórias criam vida. Descubra agora