𝘃𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗵𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 | ❝ Onde 𝗛𝗔𝗜𝗟𝗘𝗬 se vê obrigada a se mudar para Atlanta após o casamento de sua mãe. Mas, após a sua chegada, a mesma precisa lidar com 𝗩𝗜𝗡𝗡𝗜𝗘 logo após o pegar transando no meio da escola. ❞
| Não permito adapt...
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HAILEY
Senti que dormia que nem nas nuvens. Estava aconchegada e coberta pelos lençóis esbranquiçados de Vinnie. Mas, mesmo assim, não sentia mais aquele peso sobre meu corpo, o que significava que provavelmente ele se havia virado para o outro lado da cama, ou algo do género.
Pisquei meus olhos diversas vezes percebendo que tudo se encontrava apagado e escuro. Meu celular se encontrava ali, logo ao lado do dele sobre a pequena mesinha, e então verifiquei o horário. Céus, eram plenas quatro da madrugada. O que eu fazia acordada? Bufei baixinho, e tombei minha cabeça na almofada fitando o teto escurecido. Olhei para meu lado direito, vendo que Vinnie realmente não estava ali como eu achei que estaria.
As enormes janelas de seu quarto estavam abertas, e as cortinas sobrevoavam por quase todo o cómodo. Talvez tivesse acordado com o barulho do vento. Me remexi levemente, pronta para sair dessa cama e ir direta até à varanda. Meus pés pousaram em contacto com o frio do chão, mas embora a frieza extrema dessa merda, eu continuei, chegando até à zona exterior.
O loiro se encontrava sentado sobre uma cadeira que ali havia, fumando o que indicava ser o seu terceiro cigarro do momento.
— Vinnie?— Chamei por ele, captando sua atenção. Ele realmente não estava esperando me encontrar ali, mas ainda assim não hesitou em momento algum a minha presença.— Não deveria estar dormindo?
— Sentiu minha falta na cama? Foi?— Ele sorriu breve.
Dei de ombros. Não lhe iria confessar isso na cara dura. Permanecendo em pé, com meus braços cruzados ao nível de meu peito, olhei a paisagem que ainda me recordava tão bem, e a admirei por alguns longos e bons segundos.
— Vem.— Meu olhar voltou até ele, ao ver Vinnie bater de leve sobre sua coxa, duas vezes. Oh. Ele estava me chamando para me sentar em seu colo.
Não seria novidade e nem estranho para mim, voltar fazer isso acontecer. Me aproximei, me despojando sobre ele. Tombei meu corpo no seu, sentindo sua respiração quente sobre minha pele. Ele dragou uma última vez o cigarro antes de o apagar no devido lugar. Suas mãos repousaram sobre minha cintura.
— O que faz aqui?— Admirei seu maxilar bem defendido.
— Refletir. Nada demais.— Ele se remexeu levemente sobre a cadeira, levando seu olhar de encontro com o meu.— E você? O que faz aqui?
— Você sabe perfeitamente porque é que estou aqui, idiota.— Ele encostou levemente sua cabeça na minha, a inclinando levemente. Estava uma noite bonita e brilhante, tenho que confessar.