Capítulo Um

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Eu pensei que fosse mentira minutos antes de eu apertar o gatilho fazendo a bala atravessar o seu peito. Ele dizia ainda ser o mesmo, mas e-eu não conseguia ver isso em seu olhar. Em quem você acreditaria? No seu amigo que você conhece há "pouco" tempo que está tentando ajudar você, fazendo com que você não destrua sua vida, ou em seu amigo de anos? Só que esse amigo de anos se tornou algo que poderia te machucar. Eu não tinha escolha, as duas pessoas que eu amo estão no chão, sem defesa alguma.

- Não aperte, você sabe que nada vai acontecer comigo! - ele repetia várias e várias vezes.
- Como posso confiar em você? Olhe o que você fez! - levantei a arma mirando em seu peito de longe - Talvez não o mate, mas é a única chance que eu tenho de salvar os dois de quem eu amo.
- Você tem que confiar em mim - ele disse enquanto seus olhos mudaram do mel ao vermelho. - Eu estou fazendo o que será bom para você, Hall! Você realmente acha que eles deixariam você fazer o que quer?
- V-você a matou, você os matou! E agora quer que eu faça o mesmo com eles, e tudo isso por poder? Como você conseguiu se transformar em quem mais temia?
- Por que é o que eu sempre fui, Hassel! Olhe como estou bem, e como você também pode ficar. Sua família e os outros ficarão bem também, eu dou a minha palavra.
- N-não! - apertei o gatilho o vendo desmaiar no chão, e o observei. - Eu não consigo acreditar em você.
Ajoelhei-me ao seu lado, enquanto ele estava desmaiado. Eu o observava com os olhos cheios de lágrimas.

Tommy arrombou a porta de madeira, que se quebrou, e entrou apontando sua arma para todos os lados, e a abaixou assim que viu os três jogados no chão daquele pequeno quarto. Não havia ninguém consciente, exceto eu.

******
Rússia, Moscou.
15h00am, 24 de Julho

"Já ouviu falar sobre vampiros? Você acha que eles existem? Como eu, você deve ser alguém faminto em saber mais e mais sobre essas criaturas extremamente assombrosas.
Há vários jeitos de matar um deles, ou até mesmo vários jeitos de descobrir sobre eles. Uma das coisas que você irá ouvir cada vez mais em suas pesquisas é "tome cuidado, eles não são quem parecem ser" você quem escolhe tirar isso como um alerta de serem maus ou serem criaturas do bem.

Vampiros malignos são mais conhecidos como Junders. Outros vampiros tendem a ser quentes, como se fosse um ser humano, mas esses são aqueles que dizem ser metade humano e metade vampiro, o que em minha opinião se torna algo impossível. Você achará vários tipos de pesquisas em livros ou internet do tipo; eles mesclam-se nas sombras, ou não podem ter contato com o sol, a não ser com algum objeto que faça com que o efeito do sol não pegue neles, ou podem beber apenas sangue, ou pior, eles não tem reflexo algum. Alguns deles não têm problemas em enfrentar o sol sem objetos por conta de ser metade, metade, e até mesmo aqueles que usam objetos. De acordo com pesquisas, poucos deles não podem sair ao sol, por conta de não terem sombra e isso alertaria qualquer pessoa que conheça sobre eles. Como nós conhecemos!
Ass. Hassel Hemingway"

- Isso não seria possível, ou seria? - Rozane perguntou
- Eu escrevo o que leio! - sorri
- Mas como saber se tudo que você lê é o correto?
- É o correto! - joguei um livro em seu colo - Tome, se quiser ter certeza sobre isso, leia mais...
- Ah Hall, você lê sobre vampiros Junders, você praticamente escreve somente sobre eles, eu queria tudo! Foi por isso que pedi que você escrevesse-os...
- Como você pode reclamar ainda Roza? - revirei os olhos - estou te ajudando a criar artigos.
- Quero artigos verdadeiros. - ela disse - Mas vou colocar no meu blog vampiresco.
- Eu preciso ir... - suspirei - Todos lá em casa já devem estar loucos por eu não estar lá!
- Qualé Hassel, você está de férias! - ela ria enquanto caminhava para abrir a porta - De férias no seu resort particular.
- Não é tão legal quanto parece, ok? - eu a acompanhava até a porta - E não é por que estou de férias que não se importam. Eu entendo que você "não" - acenei - tenha um irmão.
- Nossa, pegou pesado. - ela riu, e apontou para o lado de fora - Vai se manda! Te vejo em algum dia, e tome cuidado.
- Com vampiros? Eu não acredito nisso - eu ri alto saindo da casa de Rozane
- Não, eu estou falando com tudo - ela apontou para a floresta que ficava a frente de sua casa - Daqui até o resort é muito mato, e sei lá vai saber o que se pode acontecer contigo.
- Você parece a minha mãe! - acenei e caminhei até a rua. - Tchau Roza!

Quem me Salvaria [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora