Na prateleira

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ଘ(੭ˊᵕˋ)੭* ੈ✩‧₊˚

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ଘ(੭ˊᵕˋ)੭* ੈ✩‧₊˚

Acordei com um celular tocando e o sol no meu rosto, estiquei o braço e tateei a mesinha de cabeceira até achar o celular que estava tocando e atendi ainda com os olhos meio fechados.

— Oi?

— Hyung!... Pera, não é o Minho hyung, quem é?

Eu olhei para o celular na minha mão e vi que ele não era o meu celular, o nome do Jeongin brilhava na tela, eu virei para o lado e vi que Minho ainda estava dormindo em paz.

— Um minuto. — Falei e fiz carinho no braço de Lino. — Hyung...

— Hm?

— Jeongin-ah está no telefone, que eu acidentalmente atendi porque eu pensei que era o meu.

Ele soltou uma risadinha e esticou a mão, eu entreguei o celular e me sentei na cama.

— O que foi innie? — Ele falou se virando de frente para mim. — O Hannie que atendeu... Você está muito curioso menino, o que você quer? Hoje não, amanhã pode ser? Tá bom, até depois. — Ele desligou o celular e me olhou. — Ele quase teve um troço quando você atendeu.

Lino falou rindo e eu fiz uma expressão confusa.

— Porque?

— Esse menino quer que eu te chame pra sair desde que ele te viu.

Eu ri e neguei com a cabeça.

— Nossos amigos realmente queriam que a gente ficasse juntos, não é?

Ele concordou ainda com um sorriso no rosto.

— Não só eles.

Concordei com ele e me abaixei para dar um beijinho nele.

— Não mesmo.

Falei e meu celular começou a tocar, dessa vez o meu de verdade, peguei o celular, vi o número do Changbin na minha tela então atendi.

— Oi.

— Olha, você tem que aprender a responder as mensagens, sabia? A gente pensa que você morreu, não dá pra fazer o 3Racha só com dois, sabia? — Ele respirou fundo e continuou. — Está bem? Com os dois rins intactos?

— Sim, senhor. Eu estava ocupado, não vi as mensagens, desculpa.

— Tudo bem, tá em casa ou...

— Estou na casa do Lino hyung se é isso que você quer saber.

Eu ri e ouvi ele comemorando.

— Eu falei! É claro que ele tá como Minho. Finalmente, ai que felicidade. Porque isso não respondeu as mensagens né safado.

— Tchau, hyung.

Falei e desliguei a chamada, fui no grupo e abri a câmera.

— Vai tirar foto pra que?

— Para os meninos saberem que eu estou vivo, esse é o nosso método de saber que estamos vivos, quer aparecer?

Ele riu e concordou. Tirei a foto e mandei.

"Estou vivo, não precisam chamar a polícia."

"Chocado, o cara não perde tempo!"

O Hyunjin respondeu, eu revirei os olhos e bloqueei o celular.

— Agora eles vão surtar um pouquinho sozinhos.

— Enquanto isso vai querer comer o que de café da manhã?

— Não sei, eu sei que antes de comer eu quero tomar um banho.

Ele me encarou por alguns segundos com os olhos semicerrados e perguntou.

— Posso ir junto?

Eu ri e concordei, ele sorriu e se levantou.

— Vem cá pra você pegar uma roupa.

Ele falou indo em direção ao guarda roupas, eu me levantei e comecei ir até ele, até eu passar por uma prateleira e ver todos os origamis que eu fiz pra ele.

— Você guardou isso?

Falei segurando o mini tsuru feito com papel de doce.

— Claro que eu guardei, estão todos aí, menos o marca páginas que está dentro do meu livro. Essa foi uma das coisas mais incríveis que alguém já fez pra mim.

— Vou encher a sua prateleira de origami.

— Pode encher, eu vou adorar.

Peguei uma roupa e fomos tomar banho. Depois que terminamos, Lino foi direto para a cozinha enquanto eu secava os cabelos, o que não demorou muito, então logo eu me juntei a ele.

— Voltei.

— Senta aí, vai ser rápido aqui.

Eu concordei e me sentei.

Tsuru | ᴍɪɴsᴜɴɢOnde histórias criam vida. Descubra agora