Han é obrigado a mudar de turno no trabalho e por isso ele conhece o menino de cabelo roxo, o mais bonito que ele já viu a vida inteira.
| TSURU |
🐰🐿️
Início: 22 de novembro de 2022
Fim: 09 de dezembro de 2022
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ଘ(੭ˊᵕˋ)੭* ੈ✩‧₊˚
Os fins de semana parecem durar duas horas, enquanto a semana dura dois anos. Já é segunda-feira de novo, minha vontade é ficar deitado na minha cama e simplesmente fingir que ainda é domingo, mas infelizmente essa não é a realidade do estudante pobre assalariado. Quantos anos será que eu ainda vou passar por esse perrengue? Porque eu não posso ser rico e famoso? Mas tudo bem, sempre pode ficar pior. Estava saindo da faculdade quando Hyunjin me mandou uma mensagem falando para esperar ele, o que esse homem quer comigo? Me encostei no poste e fiquei esperando o príncipe dar as caras.
— Cheguei!
Ele falou todo animado, chegou e não chegou sozinho.
— Oi.
Lino falou sorrindo.
— Oi.
Sorri para Minho e olhei para Hyunjin esperando uma explicação.
— Seu namorado pediu pra eu ajudar ele a te encontrar depois da faculdade, eu só ajudei, não olha pra mim assim. Inclusive, já deu a minha hora, tenho que me encontrar com o Binnie, tchau!
Ele falou e saiu correndo antes que eu pudesse falar alguma coisa, às vezes eu me pergunto, porque eu ainda sou amigo desse moleque?
— Ele é sempre exagerado assim?
— 99,9% das vezes sim.
Ele concordou olhando para o Hyunjin que estava correndo sabe-se lá para onde.
— Bom, eu vim saber se você quer almoçar comigo.
— Ocasião especial?
Ele fez uma expressão pensativa por alguns segundos.
— Não, só queria almoçar com você.
Sorri sem jeito e concordei.
— Justo, é um bom motivo. O que tem em mente?
— Me siga, você vai gostar.
Nós começamos a caminhar e no meio do caminho eu olhei pra ele.
— Se você queria falar comigo, porque não me ligou?
— Porque eu não tenho seu número.
Eu olhei para ele confuso.
— Era só pedir para o Hyunjin.
— Não queria parecer um stalker estranho.
Eu ri e estiquei a mão.
— Me dá o celular.
Ele me entregou e eu salvei o meu número.
— Agora você tem meu número e não é um stalker estranho.
— Obrigado. É aqui.
Ele falou entrando em um restaurante muito bonito que tinha ali e eu nunca tinha reparado. Nós dois nos sentamos em uma mesa perto da janela, olhei ao redor e poucas pessoas estavam ali, a maior parte eu conseguia reconhecer da faculdade, eu odeio reconhecer pessoas nos lugares que eu vou, me deixa ansioso, parece que eles estão me julgando.
