Um tsuru

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ଘ(੭ˊᵕˋ)੭* ੈ✩‧₊˚

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Quando voltei pra casa tive que explicar tudo para os meninos fofoqueiros que eu chamo de amigos, o que pelo menos foi engraçado. Lino me disse que ele também teve uma mini reunião com innie e Seungmin para falar da novidade e sanar a curiosidade dos meninos, esses dois combinam com os meus amigos e eu acho incrível o quanto. Lino e eu realmente vivemos com um casal agora e se o Jinyoung vier me encher o saco de novo eu sou capaz de sair no soco com ele e eu nem sei como começar a dar um soco em alguém.

Hoje é sábado, dia oficial de assistir filme com o Lino, hoje vai ser na minha casa e por isso eu passei mais de uma hora no supermercado comprando coisas pra gente comer enquanto assiste o filme. Quando estava voltando para casa ele me ligou e eu obviamente atendi.

— Hannie!

— Hyung!

— Onde você está?

— Indo pra casa.

— Anda rápido, estou aqui te esperando.

O homem que gosta de chegar cedo. Eu ri com o seu tom falsamente nervoso.

— Cinco minutos, estou chegando. Comprei sorvete pra você.

— Eu perdoo me deixar trancado pra fora de casa. Estou te esperando, tchau.

— Tchau.

Ele desligou e eu guardei o celular. Quando cheguei vi ele sentado no meio fio como se estivesse ali a horas, maior drama queen.

— Cheguei, meu amorzinho.

Ele se levantou emburrado e me olhando se fazendo de irritado.

— Demorou.

— Cinco minutos.

— Sete, eu contei.

Eu ri e neguei com a cabeça.

— Vem, vamos entrar, eu deixo você escolher o filme. — Ele sorriu e concordou. Nós entramos e arrumamos as coisas na sala como sempre. — Vai escolhendo aí, eu vou pegar uma coisinha.

— O que?

— Uma coisa, calma aí.

Falei já quase dentro do meu quarto. Eu tenho uma chave reserva em algum canto desse quarto. Comecei a procurar e depois de bagunçar meu quarto inteiro eu achei escondida no fundo de uma gaveta no meio das minhas roupas.

— Hannie, trás um cobertor!

Ouvi o Lino gritando da sala. Peguei o cobertor e fui pra sala.

— Aqui meu amor.

Falei colocando o cobertor em cima dele.

— Obrigado. O que você foi pegar?

— Isso aqui. — Falei entregando a chave para ele. — Pra você não ficar preso pra fora de novo.

Falei e ele sorriu.

— Obrigado. — Ele me olhou e fez uma carinha de desapontado. — Agora o meu presente vai parecer sem graça.

— Você tem um presente pra mim?

Ele concordou e tirou alguma coisa do bolso da calça. Ele segurou a minha mão e colocou um colar com um tsuru prateado pendurado.

— Eu tinha até um negócio bonitinho pra falar.

Sorri e me sentei no sofá junto com ele.

— Fala, eu quero ouvir.

Ele limpou a garganta e arrumou sua postura.

— Ok. Você me contou aquele dia a lenda dos mil tsuru, eu pensei em fazer mil desses, mas o meu único pedido já se realizou e ele está aqui na minha frente, então eu só preciso de um para que você não se esqueça de mim. Bonitinho né? Fiquei muito tempo pensando.

Eu concordei e sorri.

— Lindo. Eu amei o presente.

Falei colocando o colar.

— Pra você lembrar de mim.

— Eu não preciso de um colar para lembrar de você. Te amo demais pra isso. — Ele me encarou e eu o olhei confuso. — O que foi?

— O que você falou?

— Que eu não preciso de um colar pra lembrar de você?

Ele negou com um balançar de cabeça veemente.

— A outra parte.

— Que eu te amo?

Ele sorri e concordou.

— Você nunca tinha falado isso antes.

Eu ri e neguei, ele pode não demonstrar tanto quanto eu, mas ele também parece um adolescente apaixonado.

— Pensei que você já sabia disso.

— Saber eu sabia, mas é diferente quando você fala.

— Pois então eu vou falar mais uma vez. Eu te amo, Lee Minho.

— Eu também te amo, Han Jisung.

É, realmente é diferente quando escuto ele falando.

Tsuru | ᴍɪɴsᴜɴɢOnde histórias criam vida. Descubra agora