NO MORRO

os concelhos

* DL ON 💀 *

- vc não deveria ter falado com ela daquele jeito Danilo. - disse após Maya sair correndo.

- desculpa Gabriel mas eu não me arrependo, sua filha precisa ouvir umas verdades.

- ela é como um vaso de barro, por fora grosso e resistente, mas não aguenta uma pancada muito forte, tente conhecer ela, não a julgue só pelo oq eu passei, aquela menina já aguentou tanta coisa.

- nada justifica abandonar o pai.

- ela não me abandonou, eu deixei ela ir.

- vc tinha opção? Ou vc deixava ou ela iria te evitar.

- tente conhecer-lá, vc é como eu filho, então vcs são como irmãos bem, mais bem distantes. - sorri fraco.

- essa relação não vai dar certo.

- tbm acredito que não, vcs tem o gênio muito forte.

- puxamos a quem?

- a mim que não foi.

- acredita. - sorri.

- ela não volta hj.

- tem ideia para onde ela foi?

- são tantos lugares, ela nunca teve só um, o preferido, ou tenha.

- onde? - perguntei curioso.

- a casa da Tânia, ela praticamente criou a Maya e a Maya só é quem é por causa dela.

- devo mata-la então. - ele riu.

- não, mas se vc fosse fazer isso destruíria Maya, a perca da Tânia seria mais pesada do que a minha.

- duvido muito, vc é o pai dela.

- pai ausente.

- vc fez de tudo por ela.

- não o suficiente, vc me vê como bom pai, pq não teve o mínimo do seu genitor.

- isso que ela deveria enxergar.

- ajude ela.

- como?

- só vc pode descubrir, eu acho que entendo e conheço minha filha, o jeito e os sentimentos dela mas não, eu não a conheço ela é tão fechada quanto eu e vc juntos, a única coisa que eu sei de verdade é que para ela quando ela chora, ela demonstra fraqueza, mas ela precisa enxergar que quem chora tem a força de se expressar e demostrar seus sentimentos.

Me sentei no sofá fitando o chão.

- vou me deitar o dia foi longo e amanhã será mais ainda. - assenti, ele veio até mim passou a mão pelo meu cabelo e subiu.

Fiquei um tempo pensando nas palavras dele e dps subi para dormir.

Continua...