Maya tem 17 anos e cresceu no complexo do Alemão, sua mãe morreu quando ela tinha 4 anos em um sequestro, depois disso seu pai continuo a comandar sozinho o morro e vingou a morte da sua esposa, ela cresceu sem mãe, seu pai tentava ser presente mas...
Passei a noite toda segurando a mão do meu pai e me sentindo muito, mais muito culpada, o meu dia ontem foi maravilhoso o melhor desde que eu já cheguei aqui.
Fomos no nosso lugar favorito, almoçamos no nosso restaurante favorito e tivemos uma tarde maravilhosa no quarto do Davi.
Isso até poderia mudar qualquer coisa na amizade de outras pessoas mas não na nossa.
- filha. - olhei para ele e suspirei aliviada.
- oi papai, como se sente?
- melhor agora meu amor. - dei um mínimo sorriso e abracei ele.
- me perdoa pai, me perdoa por favor.
- pelo oq filha?
- eu te deixei sozinho aqui, não vim quando o senhor precisou me desculpa por favor. - disse chorando de cabeça baixa.
- ei Maya, ei minha filha olha para mim. - olhei e ele limpou minhas lágrimas. - tudo bem amor, tá tudo bem, vc tem que viver a sua vida tbm, ela não tem que girar em torno de mim, seu pai doente. Não. vc tem suas coisas e eu entendo amor.
- mesmo assim me desculpa.
- não tenho com o que te desculpa tá me ouvindo? - assenti e ele me abraçou.
[...]
- como ele está? - perguntou Flora.
- voltou a dormir. - dei um gole no café.
- e para onde vc foi ontem.
- eu saí.
- eu sei, mas com quem?
- com o Davi. - sorri fraco lembrando. - tivemos um dia tão incrível Flora, tão mágico, nunca me senti tão viva desde que eu cheguei aqui.
- e o vcs fizeram. - somente abri meu sorriso para ela que assentiu entendo.
Danilo entrou na cozinha.
- bom dia Flora.
- bom dia Danilo. - beijou a cabeça dele que se serviu com o café e saiu.
- vc acha que ele ouviu?
- se eu acho? Tenho certeza. - abaixei a cabeça negando e sorri.
[3 dias depois]
- tem certeza que o senhor quer ir para esse baile pai? Tem somente três dias desde a sua emorragia.
- tenho Maya, deixa de ser chata mano.
- que isso? - comecei a rir. - vc viu o jeito que ele me trata Flora.
- vou nem me intrometer pq se não vai sobrar para mim.
- a nem. - disse sorrindo. - então eu vou com vc, deixa só eu me arrumar.
- a não vc vai demorar igual sua mãe.
- que nada, 30 minutos eu prometo.
- tá.
Subi, como eu já tomei banho somente me vesti, passei uma chapinha no cabelo e uma make básica.
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Passei perfume, peguei dinheiro meu celular e desci.
- tô pronta.
- finalmente. - disse meu pai e se levantou. - nossa que gata. - sorri e terminei de descer as escadas.
- obg o senhor tbm está lindo. - passei meu braço pelo dele. - vamos com a gente Flora.
- não neném vou para casa, deixa para próxima.
- vc sempre fala isso Flora.
- eu não gosto de lugares muito cheio.
- te entendo, só que ao invés de não gostar eu amo.
- tá, vamos logo Maya, tchau Flora. - disse meu pai e me puxou.
- tchau flor. - acenei e saímos de casa.
- tchau bom baile para vcs. - entramos no carro e fomos até o baile, Will está dirigindo.
Entramos na quadra do baile, andamos um pouco pela pista e depois subimos o camarote.
Meu pai subiu primeiro e eu logo atrás, vi uns mlks com fulzis na mão, umas mulheres dançando, uns homens bebendo e fumando muita droga, meu olhar parou em uma pessoa específica que passou o olhar por todo o meu corpo e parou nos meus olhos.
Olhei para o mulher em seu colo que me encara com a expressão de nojo e voltei meu olhar ele, dei um sorriso forçado e voltei a atenção ao meu pai.
Não falo com DL desde nossa discussão pela emorragia do meu pai.
- vou procurar a Tay pai, não bebe e nem fuma nada eu estou de olho.
- tá. - sai e desci as escadas do camarote, achei a Tay e ela me levou até o bar.
