Maya tem 17 anos e cresceu no complexo do Alemão, sua mãe morreu quando ela tinha 4 anos em um sequestro, depois disso seu pai continuo a comandar sozinho o morro e vingou a morte da sua esposa, ela cresceu sem mãe, seu pai tentava ser presente mas...
Acordei Tânia já tinha feito café da manhã, comi um pouco e depois fui para casa, cheguei tomei um banho, fiz HP e me vesti.
Look
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Estava penteando meu cabelo quando eu vi uma pasta em cima da minha penteadeira, me sentei na cama e abri, comecei a ler e vi que era todos os relatórios médicos do meu pai.
Câncer, câncer no fígado, sinto um peso tão grande, um aperto tão forte no peito após ler todos esses relatórios médicos.
Após minha mãe morrer meu pai achou uma "cura" na bebida, é claro que todo aquele álcool traria uma consequência.
Peguei tudo coloquei dentro da pasta e desci, sai de casa e subi na primeira moto que eu vi.
- me leva na boca principal, fazendo favor.
- sim senhora. - arrancou com a moto, não demorou muito para chegarmos na boca e eu desci.
- obg. - dei uma nota de 50 para ele.
- precisa não patroinha.
- só pega. - disse com altonomia, ele pegou e eu fui subindo.
Fui cumprimentando quem eu conhecia.
Vi DL com fuzil na mão conversando com mais dois mlks, ignorei e passei por eles.
- ou? - ouvi a voz de DL e me virei. - vai a onde?
- a pronto, te devo satisfação desde quando mlk? - continuei andando e senti puxarem o meu braço. - tá louco?
- mlk?
- sim mlk. - ele ficou fitando os meus olhos. - me solta, agr. - ele me soltou e eu voltei a andar.
- tá fazendo oq aqui? - perguntou vindo atrás mas eu ignorei. - estou falando com vc. - parou na minha frente.
- mas eu não estou, eu não quero falar com vc, eu não te devo satisfação.
- aqui não é lugar para vc e vc não pode sair subindo assim.
- não? Pq não? - perguntei debochada e cruzei os braços.
- vc chegou ontem cara.
- eu cresci aqui, e meu pai comanda isso aqui, não importa se eu cheguei ontem ou ano passado, eu vim falar e eu vou falar com o meu pai.
- se for gastar ele...
- como vc está me gastando? Estou ficando de saco cheio de vc.
- igualmente. - bufei e passei a mão pelo rosto.
- sai da minha frente.
- passa. - disse irônico e eu revirei os olhos. - já te falei de revira os olhos para mim, na próxima...
- na próxima oq? Vai me bater?
- não, pior. - colocou a mão direita na minha cintura e disse baixo no meu ouvido. - vou te deixar sem andar. - me arrepiei toda, ele percebeu, sorriu e saiu.
- otário. - resmunguei bufando e continuei subindo em direção a sala do meu pai, conversamos até a hora do almoço e dps fomos para casa almoçar.
Só almoçou eu ele e a Flora, DL tinha um corre para fazer.
