Maya tem 17 anos e cresceu no complexo do Alemão, sua mãe morreu quando ela tinha 4 anos em um sequestro, depois disso seu pai continuo a comandar sozinho o morro e vingou a morte da sua esposa, ela cresceu sem mãe, seu pai tentava ser presente mas...
- bem, nem parece que aconteceu aquilo mais cedo. - me sentei no sofá ao lado do Danilo.
- pq vcs discutiram? - perguntou passando a mão pela minha coxa.
- não quero brigar com vc tbm.
- ele está fazendo oq?
- dormindo, ele jantou e dormiu. - ele assentiu aproximando o rosto do meu até selar nossos lábios e iníciar um beijo lento.
Ele puxou a minha coxa fazendo eu ficar em cima do colo dele, ele desceu os beijos ao meu pescoço e eu tirei a camisa dele.
[...]
- para onde vc vai? - resmunguei me sentando na cama após o Danilo levantar.
- para o meu quarto.
- não vai dormir aqui?
- não.
- pq?
- nunca dormir com ngn.
- tem primeira vez para tudo.
- boa noite Maya. - saiu e eu suspirei me deitando e dormido.
Acordei às nove por incrível que pareça, me levantei, tomei um banho e fiz HP, sai do banheiro e me vesti.
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Desci vendo meu pai tomar café sozinho na mesa.
- ué cadê a Flora?
- bom dia Maya.
- desculpa. - sorri e abracei ele. - bom dia pai. - beijei o rosto dele e me sentei na frente de no outro lado da mesa.
- ela foi ao mercado.
- nossa nem me chamou. - ele sorriu e me serviu com o suco de laranja.
Tomamos café conversando e rindo até o DL entrar.
- bom dia Danilo. - disse meu pai.
- bom dia Gavião. - se sentou na ponta da mesa.
- já te falei de trazer mulheres para cá.
- eu não trouxe nenhuma mulher para cá. - disse sem dar importância enquanto corta o pão.
Que cara burro, meus Deus!
- a não? - olhou para mim e eu revirei os olhos. - espero que pelos menos vcs tenham se previnido.
- a pai não enche.
- pensando bem seria bom ter um neto antes de morrer.
- me perdoe paizinho mais isso não vai acontecer, eu acabei de fazer 18 anos.
- tem meninas que no morro que engravidaram com 14.
- problema e irresponsabilidade delas, Deus me livre. Sem conta que a... - parei de falar após pensar melhor. - não, só não.
- que pena, seria um sonho ter um neto de vcs, filho de vcs, as únicas pessoas que eu mais amo no mundo. - eu e Danilo nos olhamos e eu senti meus olhos marejarem então abaixei a cabeça.
Por ele eu teria, mas eu realmente não posso.
- desculpa pai.
- eu entendo meu amor, vc é nova e esse será o único sonho que eu não irei realizar antes de morrer, eu não vou poder te levar ao altar tbm. - senti um nó na garganta. - nem... sla. - senti o abalo na voz dele e meu coração partiu em mil pedaços.
Me levantei e fui até ele.
- eu te amo. - disse chorando. - eu daria minha vida para salvar a sua eu juro. - abraçei ele.
- não chora meu amor. - senti braços além dos do meu pai me envolverem. - eu amo vcs, eu amo muito vcs.
- tô com tanto medo. - disse soluçando após sair do abraço.
- não se preucupa o Danilo vai cuidar de vc dps que eu morrer.
- como o senhor pode falar isso tão tranquilamente.
- eu vou ficar negando meu destino? Vc já fez isso e viu que não deu certo. - chorei mais e ele me abraçou.
