NO MORRO

preucupaçao

* Maya on 👑 *

Fui até lá fora o Davi queria se despedir e eu pedi desculpas, ele disse que estava tudo bem e foi embora.

Voltei para o quarto que o meu pai estava, DL estava segurando a mão dele, me sentei no sofá e fiquei mechendo no celular.

- vc comeu alguma coisa hj? - ouvi a voz do DL e ignorei achei que ele estava falando com o meu pai. - Maya? - olhei para ele. - vc já comeu hj?

- não estou com fome.

- são quase três da tarde, vai para casa comer.

- eu não vou sair daqui.

- me fala oq vc quer comer e eu mando trazerem.

- qualquer coisa. - voltei meu olhar para o celular.

- seja mais específica.

- Salmão defumado norueguês vc consegue? - olhei para ele novamente.

- vc sabe que não.

- pode ser um pastel de queijo então.

- nossa duas coisas totalmente parecidas não é mesmo?

- então. - sorri e voltei a olhar para o celular, estou falando com a Larissa ela disse que está com sdds.

Logo meu pastel chegou acompanhado de um guaraná que eu amo, DL teve que sair então me sentei ao lado do meu pai.

17:24

- ele já acordou? - perguntou DL após entrar no quarto.

- não ele dorme desde aquela hora.

- estranho. - se aproximou e checou os batimentos do meu pai.

- ele só deve estár cansado ou deram um remédio muito forte.

- é deve ser. - se sentou no sofá e ficou mechendo no celular, fique observando ele por alguns minutos ele é bem gato.

- pq vc não gosta de mim em? - perguntei e ele me olhou.

- não fui com sua cara.

- mas eu sou tão linda. - disse fingindo me sentir ofendida.

- realmente. - sorriu de lado.

- vcs se dando bem? - ouvi a voz do meu pai e olhei para ele. - que milagre.

- oq a preucupaçao não causa? - falei e ajudei ele a se sentar.

- pse. - concordou DL que agr está ao meu lado.

- vou para casa. - tirou a agulha do braço.

- pai? Tá louco?

- não estou indo pra casa. - tentou sair da cama mas eu não deixei.

- o médico nem te deu alta.

- mas eu tô bem, me dá licença filha.

- não, vc nem sabe se pode sair daqui.

- sei sim, eu estou me sentindo bem então eu posso.

- desde quando vc virou médico para se diagnósticar?

- ele sempre foi assim, nada o segura em um hospital. - disse DL.

- exatamente. - disse meu pai e tentou sair novamente.

- nada disso eu vou te segurar aqui, até eu ouvir da boca do médico que vc está bem e pode voltar para casa, e se vc ameaçar o médico eu te mato.

- eu já vou morrer mesmo.

- mas não será da maneira que eu vou te matar, agr deita. - disse ao meu pai que obedeceu. - e vc vai chamar uma enfermeira para ela colocar esse soro na veia dele de novo. - disse a DL.

- sim senhorita. - disse irônico e saiu.

Continua...