Maya tem 17 anos e cresceu no complexo do Alemão, sua mãe morreu quando ela tinha 4 anos em um sequestro, depois disso seu pai continuo a comandar sozinho o morro e vingou a morte da sua esposa, ela cresceu sem mãe, seu pai tentava ser presente mas...
Acordei e fiquei rodando na cama pensando em tudo.
Até que bateram na porta.
- entra. - vi Flora.
- bom dia.
- oi Flor. - me sentei.
- não desceu para tomar café pq?
- não estou com fome. Meu pai já foi?
- sim.
- fiz uma torrada com geleia de morango. - colocou a bandeja em cima da penteadeira.
- hum que delícia.
- e ovos mechidos. - olhei e meu estômago embrulhou, corri para o banheiro e comecei a vomitar. - vc está vomitando demais Maya, vamos no médico já.
Sorri, me levantei dei descarga e limpei a boca.
- eu estou grávida Flora.
- que?
- pse. - sorri e ela me abraçou.
- parabéns, apesar de achar que essa seria uma notícia que te deixaria muito nervosa.
- e deixou por horas muitas horas, mas eu vi que não tinha o que temer.
- que bom que vc está feliz.
- quando tempo?
- quase três semanas.
- bem recente.
- uhum.
- fasso mal em perguntar quem é o pai?
- faz, mas vc já sabe quem é.
- ele sabe?
- não e eu não vou contar.
- como assim?
- eu não tenho coragem vai que sei lá, fala que não, nega, me humilha ou sla, tô com medo.
- vc não ficou com medo quando descobriu? - assenti. - e vc encarou e agora vc ama seu filho, vai ser o mesmo na hora de contar.
- ele está tão feliz, tão apaixonado.
- Maya, eu conheço o Danilo desde o dia em que ele pisou nesse morro e eu sei que ele pode estar tudo por aquela garota, menos apaixonado.
- mesmo assim eu não vou me meter, a única pessoa que me interessa que saiba é meu pai. - ela sorriu. - eu acho que no fundo isso é por ele. - passei a mão pela barriga e ela sorriu.
[...]
16:14
- que bom que o senhor veio.
- o que aconteceu de tão importante que não podia esperar eu chegar em casa.
- é algo bem legal.
- fala logo Maya. - sorri e entreguei a caixa para ele.
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- mintira, para Maya com isso não se brinca.
- não é brincadeira não tio, olha aqui a ultrassom. - disse Tayla e mostrou a ultrassom que eu fiz mais cedo.
- tá falando sério? - vi seus olhos brilharem com as lágrimas.
- claro, parabéns vovô. - seu sorriso encheu meu coração de uma maneira inexplicável.
Ele me abraçou.
- obrigado filha, muito obrigado. - disse chorando e eu o abracei forte. - vc realizou o maior sonho do papai. - disse sorrindo.
Agora eu entendi o pq da sua vinda filho.
- eu me sinto realizada em pode te dar isso pai e no que depender de mim, vou realizar todos os seus sonhos antes de vc partir. - ele sorriu e me abraçou novamente. - o Davi vem jantar aqui hj.
- pq?
- pq já passou da hora.
- hora de que?
- de vc conhecer ele e ver o menino incrível que ele é.
- ele não é o pai não né Maya?
- é. - Tayla me olhou. - segundo pai né, pq ele vai ser o padrinho. - a expressão de alívio dos dois vez eu cair na rizada.
- hum, Danilo sabe?
- não quero falar sobre isso agora.
- sabe ou não Maya?
- ele está ocupado pai.
- com oq?
- com a mulher dele a vida delas.
- pelo amor de Deus Maya, aquela garota é só um passa tempo para ele filha, vc é a porra do futuro.
