Impermanência (Soneto)

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Duas colinas descem ao encontro

de um regato pequenino do campo

margeado por flores alegres e brilhantes

que acenam ao céu e ao viajante.


Serpenteando num filete vai bem tímido

até se tornar cachoeira das águas plácidas

onde tomam banho as ninfas e as ondinas

que brincam a mergulhar no lago límpido.


De repente, o céu se fecha e escurece

cai sobre a terra chuva e raios

as ninfas se refugiam sobre as árvores.


O regato se torna um rio bem largo

as flores são levadas pelas águas ...

e nada é permanente nesta terra.


22/06/2000


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