Fostes breve como a estrela da manhã
que desaparece com a luz pura da aurora
Do dia só brilhaste uma pequena hora
entre o ontem e o provável amanhã.
Tudo passa de um breve instante
momento fugaz, mas que se torna um diamante
na memória do poeta entristecido
diante da flor que seca e que enfim morre.
Se a impermanência nos leva em tuas águas
sempre fluindo e nada nos deixando
qual será a fonte secreta de onde nós viemos?
Neste mundo onde tudo é sonho, tudo é vã neblina
permita-me ver a tua beleza (verdadeira) que está oculta
e não aquela que é breve, é efêmera e não é pura.
31/1/2001
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A Nova Poética
PoesiaPoemas de amor, místicos e de autoconhecimento que escrevi nos anos de 2000 a 2002. Poesias de esperanças, paz, luz e busca interior!