Vales desenhados pelos cantos da terra
Azuladas montanhas e sublimes serras
Flores brilhantes e bosques contentes
Praias infindas e riachos transparentes.
Trilhas de árvores grandes e velhas
Por seus cantos surgem pequenos cogumelos
E as formigas labutam, invisíveis, sem pressa
E os pássaros cantam formando sublimes orquestras.
As quedas de água sussurram místicas harmonias
Que nas pedras ressoam em filetes fluídicos que gorjeiam
Espargindo em espumas e gotículas que ao redor espirram.
Sou igual iara que nas águas doces se mistura
Sou igual ave que pelos ares plaina e flutua
Sou poeta descalço que anda e ama a natura.
09/01/2002
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A Nova Poética
PoetryPoemas de amor, místicos e de autoconhecimento que escrevi nos anos de 2000 a 2002. Poesias de esperanças, paz, luz e busca interior!