Da fonte imortal tão longe me achava
Em deserto perdido, com sede, distante e perdido
Desejando a água do doce riacho que descia
Das altas montanhas do Ser escondido.
Quão triste estava sem teus lábios, seus beijos
Seu abraço e enlace da flor adormecida
Dentro do coração, a alma dormia
E sempre fora, nas coisas da 'vida' me iludia.
Tão longe, tão perto, aflito buscava
Um amor tenro de primavera no inverno secava
Buscava nos raios, barulhos, poderes, e nada!
E foi que desisti, abracei a morte rendido
E igual chuva, em mim caiu a seara do Ser, plenitude
Entre mim e você, no Aqui e Agora, a fonte me esperava.
27/05/2001
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A Nova Poética
PuisiPoemas de amor, místicos e de autoconhecimento que escrevi nos anos de 2000 a 2002. Poesias de esperanças, paz, luz e busca interior!